Quem me dera tornar a ver-te um dia
Saída da penumbra do passado
E ter-te por instante a meu lado,
Não sabes quão feliz então seria!
Conquanto seja o tempo imensurado,
Contido já que está só na lembrança,
Sabemos que o passado não se alcança
Apenas por o ver rememorado.
Mas pouco importa aqui filosofia,
Que a sensibilidade sempre obumbra.
Importa sim, e muito, ver-te agora,
Mas ver-te como eras, quando a via,
Linda, linda, que ainda me deslumbra,
Passado há muito o tempo e a hora.
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