Da cor do ouro tão lindo
Te vejo, em flores, se abrindo
Enfeitando toda a praça;
Tão belas, que com certeza, dão à própria natureza
Tanto encanto e tanta graça!
E por cima do gramado,
Formando um rico alfombrado,
Tuas flores descem ao chão
E da celeste magia
O teu viço irradia
Louvor em doce canção!
Mas, o vento, sem pensar,
No mal que pode causar
Vem ferir os teus encantos
Vem arrancar a poesia,
Da balada a sinfonia;
Deixa teus galhos em prantos!
E o vento farfalhador
Em contínuo desamor
Vai soprando com desdém,
Tuas pétalas douradas
Pelas frias madrugadas
Que a aurora trazendo vem.
Mas, o vento enternecido,
Vem, sincero arrependido
Às árvores pedir perdão!
E junto às tuas flores
Aspirando os teus odores
De joelhos postos ao chão.
Ainda diz, pressuroso,
Num gesto bem amoroso
Que simboliza o porque!
E que termina em sorriso
No jardim do Paraíso
A paz entre o vento... e o Ipê.
Um comentário:
Que linda poesia! Vale a pena copiar e guardar.
Parabéns p/ iniciativa, Fátima. Esperamos outras p/ vivermos momentos de emoção e ternura.Abçs.
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