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17 de dezembro de 2015

Síntese de uma carta enviada, pelo cliente, a um banco.



Senhores Diretores, 

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa mensal pela existência da padaria na esquina de sua rua,  do posto de gasolina, da farmácia  ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços... Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante, mas com a alegação de que  serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por uma questão de equidade e de honestidade queria ter  a certeza de que os senhores concordariam com tais taxas.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho, assim como, todo e qualquer serviço. Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso  ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco. Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível comprar o pão que a padaria for aberta.
Abri minha conta. E para tirar um extrato,  os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros, que não são baixos.  Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados...

Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. 
Por mais que estejam garantidas em lei, vocês concordam o quanto são abusivas.!?!

6 comentários:

Anônimo disse...

ótimo,a culpa disto de quem é?

Augusto José de Carvalho Neto disse...

Fátima, adorei a idéia deste missivista, mas, tudo na vida tem um 'mas', nem todos terão as mesmas condições de fazer como este Senhor, penso ser um Senhor, escrever uma carta. Em vista disso dou minha pequena contribuição. Que tal se todos encerracem suas contas nos bancos?
Será que eles, bancos, nos ofereceriam algo em troca da abertura de nossas contas? É um caso para pensar!

Anônimo disse...

A culpa é nossa, a gente vira financiador de bancos por nossa conta e risco.

Anônimo disse...

Todo mundo usa e abusa de cartões de crédito, cheques especiais e outros favorzinhos dos bancos. Estes cobram pelos serviços como qualquer empresa. Se não estamos satisfeitos ou mudamos de banco ou mudamos o modo de lidar com nosso dinheiro. Banco não é necessário como uma padaria. Todo mundo come pão todos os dias, mas só quem tem dinheiro sobrando prescisa de banco. Qual o sentido usar um banco quando não temos crédito para pagar seus serviços?

Anônimo disse...

Já que o assunto é banco eu tambem tenho uma queixa sobre um tal banco. A algum tempo fui pagar uma conta neste banco e a mulher do caixa me confiscou uma cedúla alegando que poderia ser falsa e que iria enviar para o banco central para analíse e que dentro de 3 meses viria o resultado passado os 3 meses fui ate o banco e nada, passou mais 6 meses nada, 1 ano 2 anos e nada, questionei o atendente e ele ainda ficou bravo ai eu falei se eles estavam fazendo um maquina para analizar a nota e insinuei que a cedula era verdadeira e que o banco tinha embolsado o dinheiro Ora se o dinheiro era falso não precisaria mandar para analise não era necessario todo este teatro, eu ficaria mais feliz se a atentente destruisse a nota na minha frente pelos menos teria certeza que nimguem usufluiu desta grana que não era tanta mais que fez falta pois dava para encher um tanque de gasolina isso ocorreu faz uns dois anos e pelo tempo da para imaginar qual banco foi deixo aqui uma alerta cuidado com este banco ele ta roubando os seus crientes.

Anônimo disse...

Eu tambem já fui roubado por este banco, ainda bem que agora tem outra opção.

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