Ai, eu entrei na roda
para ver como se dança.
eu entrei na contradança,
eu não sei dançar.
Um dia, eu
entrei na roda
Para ver
como se dança
Singela e
doce esperança,
De então a
última moda.
Um par que
etéreo balança
E eterno a
mim se acomoda
Foi meu par
e hoje incomoda
Como perdida
criança.
Pois, finda
a primeira dança,
Voejou errante
dança
E nunca mais
foi meu par.
Minha mão
ficou suspensa
Entre adeus
e benquerença...
E nunca mais
quis dançar.
Poesia do livro: " Cantiga Antiga"
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