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27 de janeiro de 2011

A ESCOLA DOMÉSTICA N. S. APARECIDA –Newton Alfredo Ribeiro Noronha


O Uniforme impecável: saia azul-marinho pregueada, blusa imaculadamente branca com mangas compridas, golas e punhos marinhos. Comportamento exemplar; postura elegante com tom de modéstia, porém sem afetação.

Esta era uma aluna da Escola Normal N. S. Aparecida, a nossa Escola doméstica de Brasópolis, dos anos 30 a60.

Nada mais importante e mais honroso para as famílias brazopolenses do que ter suas filhas freqüentando este estabelecimento modelar de formação e ensino dirigido pelas Irmãs da Providência de Gap.

Ao lado da preocupação intelectual, a escola cuidava do aprimoramento moral e religiosos das alunas, além de habilitá-las para o exercício do magistério nas escolas de primeiro grau e para as tarefas domésticas femininas, como esposas e mães. Isto pode parecer ou soar, hoje, como cultura passadiça, retrógrada e até preconceituosa, mas graças a este tipo de formação, ainda temos hoje uma geração de mulheres e mães – talvez a última geração – que forma e são responsáveis por este país estar de pé. Não sei o que restará para nossa Pátria depois dessa geração de mulheres forjadas nos valores éticos e cristãos que as Escolas Normais ( que são ou foram tantas por este Brasil) ministravam, em tempos idos, com competência e imenso idealismo.

O posicionamento liberal das mulheres de hoje é um fato importante e até necessário; ele serviu para alertar a humanidade de que o centro do mundo não é exclusivamente masculino. A igualdade alcançada pelas mulheres no mundo ocidental, não pode ser considerada uma dádiva: primeiro porque elas a conseguiram pela conquista, e só depois, porque os homens a reconheceram. Contudo, ficou ainda uma questão a ser respondida: pode a mulher prescindir-se de sua feminilidade, de seu ideal de mulher, de sua meiguice e outros atributos característicos de sua condição?

Tanto o homem como a mulher foram criados à imagem e semelhança de Deus – e a Bíblia complementa: “ ... e Deus viu que era bom...” Este é o padrão da mulher: “imagem de Deus”.

A ciência sempre tentou e ainda tenta hoje, explicar a vida como mero fenômeno físico-biológico, mas não consegue imprimir uma conclusão, a não ser a mesma revelada nas Escrituras Sagradas.

Por que, então, esta busca sôfrega pela identidade feminina, porquanto ela sempre esteve aí, clara e distinta: imagem e semelhança de Deus?

A mulher tem que ser mulher em tudo, no sexo, nos anseios, nos objetivos, na participação e na construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Tudo o mais é literatura ou cultura inútil, que não acrescenta e nem tira nada.




A Escola Doméstica de Brazópolis, antecedendo seu tempo, sempre descortinou, na sua filosofia educacional, a formação integral de suas educandas, como membros efetivos da sociedade, sem abrir mão de sua feminilidade.

Aquele Estabelecimento de ensino primava pela sua organização curricular e pelo padrão de ensino. Sua estrutura física modelar, além de atender as exigências educacionais, era um encanto de paz e alegria, além de ser um orgulho para Brazópolis.

(Crônica do livro “Saga de um Tabelião”)

2 comentários:

Anônimo disse...

Depois dessa "Era" a educação das jovens veio só decaindo, hoje em dia é quase impossível encontrar uma professora que saiba escrever e falar a lingua portuguesa.Que me desculpem as boas professoras,mas a maioria é uma nulidade.Que o diga algumas mães em casa na hora de ajudar os filhos.

Anônimo disse...

De que ano é essa foto????

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