Wagner Dias Alves, de 44 anos, beneficiado pela saída temporária, foi assassinado na noite deste domingo, no bairro Vila das Acácias, zona Sul de São José dos Campos. O corpo foi encontrado dentro de um Ford Fiesta da família, atingido por um tiro no pescoço.
Condenado a oito anos de prisão, ele já havia cumprido seis anos e tentava a liberdade condicional. Começou a cumprir pena em Minas Gerais. Ele foi preso em flagrante, em 2004, após atingir um homem com uma faca durante uma briga em Brazópolis.
A família de Wagner morava em Brasópolis (MG) e durante as saídas temporárias, ele aproveitava, também para visitar a mãe e a irmã, que moravam no bairro Jardim Imperial, Zona Sul de São José dos Campos.
Esta era a sexta saída temporária de Wagner, que tentava na justiça, o direito de cumprir os últimos dois anos da pena em condicional.
Segundo o Boletim de Ocorrência, depois de arrumar as malas para voltar ao Pemano, ele saiu de casa para buscar um amigo, que conheceu no presídio e iria apresentar para a família. Mas ao chegar no local combinado, foi surpreendido pelo homem, que teria invadido o carro armado.
Houve luta entre os dois e após três disparos, o assassino atingiu Wagner com um tiro no pescoço.
O crime foi por volta das 21h, mas a polícia foi acionada por volta da 0h por uma moradora da rua e ao chegar no local, encontrou Wagner morto. Nenhum pertence foi levado.
Familiares da vítima afirmaram estar revoltados com o crime e pedem por justiça.
“Ele cometeu um deslize e teve comportamento exemplar na cadeia. Estava na reta final da recuperação e de repente, foi assassinado”, diz Valdecir Dias Alves, 42, irmão mais novo da vítima.
A DIG informou que ainda não possui pistas dos responsáveis pelo homicídio e o que teria motivado o crime.
Segundo a família, ele havia sido transferido há um ano e meio para Tremembé.
“Já havíamos pedido a transferência dele para algum presídio em Minas, onde ele teria mais segurança, mas foi recusado. Acabou que ele foi morto por um motivo bobo”, diz o irmão.
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