Instituto Marlin Azul
Único representante
mineiro na quinta edição do Revelando os Brasis, Pedro Dias Teixeira, de
Brazópolis (cidade da Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais), trouxe
para o projeto causos contados pelo seu avó, Pedro Maria. A ficção "Mistérios
no Japão" quer registrar relatos fantásticos e sobrenaturais dos
antepassados da comunidade. "São histórias interessantes e criativas, que
nos transmitem culturas, nos remetem a tempos longínquos", disse.
Histórias escondidas
Deborah Couto e Silva
Focado em cidades com
menos de 20 mil habitantes, o Concurso Nacional de História Revelando os Brasis
busca reunir diferentes narrativas das mais diversas e desconhecidas regiões do
país: os 20 vencedores da competição ganham o direito de participar de uma
oficina de formação e de realização audiovisual no Rio de Janeiro e têm um
curta-metragem de 15 minutos financiado pelo programa.
Único representante
mineiro entre os selecionados, Pedro Dias Teixeira, da pequena Brazópolis, de
14 mil habitantes, adianta uma das histórias que apresentou ao concurso. “Meu
avô morava em casa de fazenda, era ‘garrafeiro’, aquela espécie de curandeiro
do interior, de antigamente. Uma figura mística e muito conhecida na região.
Antes de ele se casar com a minha avó, teve um casamento arranjado com uma
jovem de 18 anos. Ele tinha 60 e a garota tinha um namorado, por isso, não
queria se casar com meu avô”, relata. Na noite do casório, conta Teixeira, a
noiva sumiu. “Tinha se trancado no quarto e bebido veneno. Ela foi enterrada no
dia seguinte, vestida a caráter. Hoje a lenda conta que a noiva ainda aparece
na casa da fazenda”, resume, sobre uma das quatro narrativas que inscreveu no
programa, sob o título “Mistérios do Japão”. “Japão é o bairro mais distante de
Brazópolis. Minha família toda viveu lá e conhece essas histórias”, explica.
Teixeira é professor
de literatura em escola pública. Já se inscreveu antes no Revelando os Brasis e
teve muito orgulho ao saber-se o único representante de Minas Gerais na quinta
edição.
“O Brasil tem uma
cultura muito diversa, que fica escondida em pequenas cidades. Todas elas têm
suas histórias, que são particulares e, ao mesmo tempo, universais. Para mim,
contar essas histórias é muito interessante; para Brazópolis, é uma honra”, diz
Teixeira, que pretende seguir seu caminho como professor.
“A oportunidade de
fazer a oficina e executar o filme é maravilhosa, mas não devo seguir carreira
no cinema. Meu negócio é dar aulas e trabalhar com literatura. As histórias são
minha paixão e já fazemos curta-metragens na minha escola com as histórias que
criamos”, arremata.
9 comentários:
parabens Pedro!!!!!
Parabéns ao professor Pedro, ele já deu aulas pro meu filho e ele é inovador e incentivador dos alunos.Todos os gostam muito dele.Mais uma vez parabéns você merece.
Parabéns, Pedro! Sucesso!
Muito bom amigo Pedro Teixeira..que honra saber sobre essas histórias pitorescas dos bairros rurais de Brazópolis.. parabéns.. Fia
Parabéns professor Pedro!
SUCESSO AO GRANDE MESTRE ... QUE DEUS CONTINUE LHE DANDO A LUZ PARA QUE POSSA BRILHAR SEMPRE!
Parabéns Pedro, continue sempre esta pessoa maravilhosa e talentosa que você é. Para nós da EEPW é motivo de muito orgulho tê-lo conosco. E aos que te criticam ??????
Sucesso, você merece cara.
Querido Pedro Teixeira fico muito feliz pelo seu sucesso em seu trabalho , você é maravilhoso como educador e como pessoa te desejo muita sorte , felicidade , paz e tudo que almeja ter Deus irá continuar lhe abençoado muito e sempre. Obrigada por ter sido meu educador na escola de Cruz Vera por 4 anos aprendi muito
Forte abraço de sua ex aluna Estefânia Fernanda Ferreira
parabens pedrao
ass rosa ribeiro
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