Blog À Janela entrevista Programa de Kinze

   Weber, como e quando surgiu a ideia do Programa Kinze?

O programa de Kinze surgiu da ideia de dois amigos, eu sempre trabalhei com comunicação, comecei no rádio aos 9 anos, ou seja já estou a 20 anos nesse meio, mas sempre quis trabalhar com vídeos, o Iuler também é uma pessoa que sempre esteve envolvido, com fotografia, produção e filmagens, já trabalhou em Emissoras de TV, Documentários de Produtoras Independentes, Comercias para Emissoras de  TV, e num papo entre nós dois chegamos a ideia de montarmos um canal no Youtube com nossas produções.

    Por que este nome?

No inicio tínhamos a ideia de produzir um programa de 15 minutos, com vários vídeos compondo esse programa, mas pensamos bem e achamos que não seria viável, seria muita produção e um vídeo de 15 minutos não tem tanta “audiência” na internet.

Por isso o nome é “Programa de Kinze”, mas o que também pode ser interpretado como Kinzé, o que seria o nome do nosso mascote, o macaquinho.

    Qual o objetivo deste programa?

Nosso objetivo é produzir nossos próprios trabalhos, levar para o nosso público um humor um pouco diferente do que estamos acostumados a ver, nas entrevistas queremos fazer as perguntas que outros entrevistadores não fazem, simplesmente queremos produzir algo que nós mesmos gostaríamos de assistir.

    Quem faz os textos, a filmagem, produção, etc...?

Como nossa equipe é pequena, na verdade 3 pessoas apenas, dividimos em roteiro e produção, filmagens e edição, eu faço escrevo os roteiros e faço a produção, o Iuler faz as filmagens e edições e a pós produção, e a parte de figurino e atuação cabe a nós todos.

    O programa está um sucesso. Esperavam por isso?

Muito obrigado pelo “sucesso”, acho que estamos indo bem, nós só queremos produzir o nosso conteúdo, do nosso jeito, com a nossa cara, na verdade que seja melhor que nossa cara, por que não somos bonitos; mas sem hipocrisia esperamos e queremos que nosso programa atinja um boa “audiência”, pois queremos ser reconhecidos pelo nosso trabalho, isso que nós dá vontade de querer fazer mais e melhor a cada nova produção.

    Como vocês conseguem as entrevistas com os famosos?

Conseguimos as entrevistas através de muito trabalho, suor e cansaço, não é fácil, primeiro porque não somos conhecidos, segundo por que todo o contato e a locomoção para os locais de entrevistas são custeados por nós mesmos, mas é questão de contatos, entramos em contato com os produtores, empresários e tentamos, temos que ser chatos e insistentes, alguns são fáceis e outros difíceis, já tentamos inúmeros contatos, alguns nem respondem, mas não desistimos.

    Quais as maiores dificuldades?

As maiores dificuldades são a falta de recursos, os equipamentos são nossos, os figurinos são nossos, qualquer produção e qualquer trabalhos que fazemos gera um gasto, por mais que seja pequeno, tem um custo, e tudo isso vem do nosso bolso, e como sonhamos em produzir muito, precisávamos de uma ajuda de custo e tempo

para criar novas produções, todos nós temos nossos trabalhos e não podemos deixá-los de lado para ficar por conta do programa.

   Deve acontecer coisas engraçadas nas filmagens, conte alguma coisa de engraçado ou estranho que por ventura tenha acontecido.

Acontece muita coisa, os erros de gravação são hilários, um vídeo de 2 minutos você acaba gravando por uma hora, devido os erros; exemplo disso foi o vídeo “A Discórdia” em que eu teria que aparecer com um charuto e como a duração da gravação foi tanta que acabei aparecendo com um cigarro de palha; no vídeo “Espeto de Gaúcho” eu quase engoli o bigode falso que descolava devido o calor que a luz do estúdio faz, acabei tendo que usar um segundo bigode que acabou descolando também e isso podem ser visto na gravação. Tem outros vídeos que gravamos e ficaram tão estranhos que o diretor não quis publicar, às vezes o roteiro escrito é bom, mas o vídeo pronto num tem a mesma graça, isso é outra coisa que pode acontecer. Uma curiosidade é que no primeiro vídeo “O Conclave”, foi escrito para um amigo gravar comigo e como ele não quis, eu iria fazer todos os quatro personagens, o Anderson caiu de paraquedas na história; o Iuler falou pra ele fazer o outro personagem que contracenava comigo, ele ficou meio nervoso mais se saiu super bem, e o repórter Luiz Cuiabá eu criei só pra participar desse vídeo, o Anderson incorporou e criou a cara própria do personagem que ganhou espaço e agora tem seus vídeos e eu nem escrevo mais roteiro, ele improvisa tudo nas “Aventuras de Cuiabá”.

   Como vem a inspiração para uma matéria?

Todo o roteiro que escrevo vem de ideias do dia a dia, como o texto de stand up, uma frase que alguém disse ou uma coisa que vi na TV, ou que li em algum site, tudo pode virar um roteiro, desde um vídeo inteiro ou uma matéria Kinze News, por exemplo, inclusive tem uma edição que ainda não saiu, que tem muito de coisas que podem até parecer reais, mais tem aquela pitada de humor, acho que a criatividade das produções tem que ser realmente assim, de algo que pode ou não acontecer com qualquer pessoa, até o ato de  simplesmente satirizar alguma coisa.

    Onde o programa de Kinze quer chegar?

Nós temos apenas dois princípios, o primeiro é poder produzir algo independente que leva ao publico um jeito novo e diferente pra se divertir e uma forma nova de conhecer os artistas de renome ou mesmo de perto, inclusive em breve teremos várias entrevistas de grandes artistas de Brazópolis, e o segundo é levar o nome de nossa cidade ao reconhecimento pelo trabalho dos artistas daqui, e isso não estamos dizendo de nós – mesmo por que não somos e nem temos a pretensão de ser – mas sim dos compositores, cantores, artistas plásticos, artesãos, desenhistas, escritores, e são inúmeros. Apenas isso que procuramos e queremos.

Gostaríamos de agradecer imensamente pelo convite, e espero que continue acompanhando nosso trabalho, um grande abraço de Wêber Rodrigo Gomes, Iuler Mendes Nogueira e Anderson Silva do Programa de Kinze. 

Conheçam o "Programa de Kinze" em:

 www.facebook.com/ProgramadeKinze