Repicam
os sinos da velha Matriz,
São
notas sonoras, são notas sutis,
Da
terra querida, vergel que sonhei.
Repicam
e revivem os sonhos que amei.
Do
campanário, voando pro céu,
As
aves partem: são muitas, são mil.
Vão
livres, em fagueira revoada,
Chilreando,
na manhã de abril.
À
tarde, quando o ocaso vem,
Ao
toque da Ave Maria, as andorinhas voltam
Para
o campanário da velha Matriz.
Em
afoita revoada, são muitas, são mil.
Como
ave do campanário, um dia, também parti
Voei
para longe, busquei metas, sonhei
Mas
a doce imagem da vetusta Matriz
Ficou
indelével gravada na minha alma.
Por
isso, hoje volto à terra natal
Ansioso
para ouvir do mesmo campanário
As
notas sonoras, as notas sutis...
Dos
sinos da eterna e imponente Matriz.
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