uma dor de
outros versos aprendida
e faço
versos como quem acende
uma outra
dor que eu aprendi da vida.
E de uns e
de outros versos me recende
um traço ou
resto de fragrância havida
em uma e
outra dor e se compreende
em pét’la de
entre espinhos recolhida.
Dor de
versos é dor que não me dói
mais que a
dor de não ter versos que ler
mais a dor
de não ter dor que aprender.
Suave me
nasce, vive e se constrói
da
substância sublime e preciosa
de sangue
rubro a colorir a rosa.
Itajubá,
28/12/2008
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