A gente
sempre se questiona: O que eu vou ser quando eu crescer? E raras vezes chegamos
à uma conclusão. Na realidade acho que nunca chegamos. Sempre nos perguntamos
esperando encontrar a profissão ideal, onde eu vou conciliar o tempo do emprego
com o horas de lazer, e ao mesmo tempo estarei satisfeito financeiramente. Mas
isso é possível?! Não creio. Assim, atingiríamos a perfeição e o bom da vida
são os obstáculos. Só que muitas vezes não questionamos quem nos tornaríamos
como pessoas. Seremos melhores no futuro, ou mais despreocupados (ainda) com os
outros? Seremos felizes sempre ou choraremos sem medo? Seremos mais amigos,
mais parceiros ou mais individualistas?
Esse tipo de
coisa nunca perguntamos à nós mesmos. Talvez porque para o ser humano o 'ser'
está mais relacionado com o 'ter', com as aparências. É melhor sabermos se
teremos o carro do ano, se viajaremos para os lugares desejados do que saber se
seremos pessoas melhores.
Já que
perguntar isso pra você mesmo é algo tão complexo, que tal viver à sua maneira,
independente da idade?! Claro que eu não
concordo plenamente com essa teoria, mas se te faz bem, não ligue pro que eu
considero certo ou errado. Afinal, quem vai viver a sua vida é somente você. E
se eu te julgar por sair por aí bêbado (a) aos 30 anos é porque eu estou mal
passado demais pra compreender sua jovialidade. Então, esse tal 'crescer' fica
preso apenas à nossa mente e aos julgamentos de nossos amigos. E se eu me
considero velho demais pra muita coisa, só lhes digo, caros leitores, se
permitam... Até você crescer (por inteiro) se permita amar mais de uma vez...
Se permita chorar vendo novela e sorrir de piadas idiotas... Se permita ter
sempre 20 e poucos anos... Se permita beber demais e não ter consciência de
seus atos... Se permita ser feliz antes de tudo... Só assim, você estará pronto
pra crescer...
2 comentários:
O essencial que possamos não apenas escolher, mas aprender a escolher, olhando este processo como algo que está enraizado na história de vida de cada pessoa, e nesse sentido, realmente, não importa a escolha, mas a maneira como esta é realizada, quais os critérios estabeleço para que ela aconteça, como julgar o que é melhor para mim, em cada momento da minha existência, visto que escolhemos o tempo todo, enquanto existirmos.
Maravilhoso seu texto. Só não concordo em me permitir beber demais e não ter consciência dos meus atos pois aí sim eu estaria não levando muito a sério a responsabilidade de crescer como pessoa.
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