Pedro Rosas
Contra a
morte lutou, durante a vida,
Muitas vezes
vencendo-a na disputa.
Mas esta
nunca desistiu da luta,
Pois não se
conformava em ser vencida!...
Ele mantinha,
sempre, esta conduta,
De ver a
doente restabelecida,
Para ele era
nova flor colhida,
Como se
colhe na floresta bruta.
Rosas colheu,
na profissão, no nome,
Mas a morte
que todo o bem consome,
Conseguiu afinal
sua vitória.
Buquê de
rosas em promiscuidades,
Porém as
rosas que na história,
Não são mais rosas, mas serão saudades...
Poema de A.B. Lopes Ribeiro, escrito em 1959
Hoje 18 de outubro é o dia do médico e através deste poema queremos
homenagear um dos médicos mais culto, humano, caridoso, modesto e competente
que Brazópolis pôde conhecer: Dr. Pedro Ribeiro Rosas.
Nascido em Brazópolis a 29 de junho de 1881, era filho de Tobias
Pereira Rosa e Ana Precória Ribeiro.
Casou-se em 1925 com Ivette Braz com quem teve os filhos: Osvaldo, Maria Isabel, Maria da
Glória, Maria Helena, Paulo José, Maria Célia, Maria Terezinha e João Marcos.
Dr. Pedro Rosas formou-se em farmácia e posteriormente em medicina.
Em 1912 foi proprietário de uma farmácia situada à Av. Cel Francisco
Braz.
Exerceu sua profissão de médico por 40 anos em Brazópolis e região.
Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia de Brazópolis e nunca
aceitou remuneração por seus serviços
médicos, sempre ajudando a quem o procurava.
Residiu em Paraisópolis por 20 anos, sendo médico e cirurgião do
Hospital “Frei Caetano” e Maternidade “Santa Tereza”.
Foi membro da Grande Comissão Protetora da Instrução, criada em 1926.
Em 1913 foi bibliotecário do Clube
Wenceslau Braz e em 1929 foi seu presidente.
Dr. Pedro Rosas faleceu em 1959, em Itajubá.
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