![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ-7253j7DC6OH6O0T_62XfYCSl6EtkohD9BCzgsfHrKBpY_7SeXN0WlbsHqiZ2_prX9l9aTFafpH_p8C305I6GxpDZMhGTXA-UdOwULehPPXLwXf1Mp0rCG4HtmRXVNtlO-fvg6QxQSk/s320/fernando+campanelli.jpg)
um maior, como do céu chamando,
e a alma melancólica respondendo
'Já vou indo, meu pai'
é o sino menor dobrado.
Outro sino
nove vezes na tarde badala
ad aeternum evocando a chegada
do antigo anjo dos mitos.
Aqui, sinos não celebram grandes impérios
nem cataclismos rememoram
nem por isso menos sino se torna
o eco do longínquo que sentimos.
Aqui também bate o sineiro
sinos doces, pequeninos
e da branca torre no natal
todo ano como num encanto
desce do Deus menino
um soprinho.
Foto de Fernando Campanella
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