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13 de setembro de 2011

´A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR... Por Mauricio Mendonça

   Em  Setembro do ano de 1939, há 72 anos, quase um século, o mundo era abalado triste e tragicamente com  o início da mais sangrenta guerra em que se envolveu toda a humanidade, a Segunda Guerra Mundial. Tal acontecimento trouxe-nos à lembrança um fato que ocorreu em maio do já distante ano de 1952 aqui em nossa cidade. Refiro-me à  homenagem que na então conhecida praça do repuxo, situada no final da rua Dona Ana Chaves e próxima a Prefeitura Municipal, a  população de Brazópolis prestou à um grupo de jovens em idade de servir o exército (vinte e dois moços), que, em fins de 1944,  incorporara-se `a F.E.B. (Força Expedicionária Brasileira), indo lutar no velho mundo na fatídica guerra nazi-fascista. Finda aquela belicosa aventura e após passarem oito  meses no campo de batalha, retornam nossos pracinhas à nossa pátria e aos seus lares, cansados, abatidos e tristes com tantas mortes e misérias de todos os quilates,    trazendo, no entanto, na alma os louros da Vitória alcançada  na busca pela paz e pela liberdade. Naquela manhã na antiga praça do Rosário o povo de Brazópolis , através daquela homenagem, colocando ali, naquele jardim,  um monumento com os nomes dos expedicionários, demonstrava  sua  eterna gratidão pelo heróico feito de nossos pracinhas, homenagem  que é a expressão sincera manifestada no sentido do célebre conceito  do famoso estadista inglês, Winston Churchil: “nunca tantos deveram tanto `a tão poucos”.
Comentou-se, ‘a época, que citada praça em breve seria denominada “Praça do Expedicionário Brazopolense”. Mas, passaram-se os anos e aquela formidável idéia caiu no ostracismo. O monumento aos heróis permaneceu acanhado num dos canteiros, a praça do Rosário mudou de endereço e um novo nome foi colocado naquele logradouro público homenageando uma querida personalidade do lugar , com sua estátua ali inaugurada : “Praça Monsenhor Noronha”.
                        Entretanto, o venerável sacerdote  deveria emprestar seu nome `a outra praça, bem maior e muito mais significativa para o papel que ele representou em sua paróquia. A igreja de São Caetano era sua própria alma, ali diariamente ele recebia seus fiéis, ministrava seus atos religiosos e recebia a todos com um  sorriso no coração, como que a dizer: “entrem meus filhos esta é a casa de  nosso Pai, venham orar comigo”!A estátua do Mons. Quinzinho estaria ali, bem defronte a porta principal da Matriz , acolhendo o seu rebanho.Os “Sagrados Corações”que já são venerados no interior do Templo e entronizados em todos os lares católicos abençoariam  toda a cidade com essa homenagem  ao padre que durante quase toda sua vida sacerdotal esteve junto a Igreja Matriz, orando e zelando por todos os fiéis, ungidos na fé do Senhor. Sim, a praça foi praticamente sua própria casa , ela deveria receber o seu nome, em reconhecimento a tudo que fez  para o povo católico de nossa comunidade o qual o tem como um verdadeiro Santo, pelo apostolado que foi o seu viver.
              Mas, perguntar-se-ia, para onde seria transportado  o busto do Cel. Francisco Braz?É muito simples.Muito mais significativo a figura  do benemérito da cidade ser remanejado para o local onde corretamente deveria sempre estar, no início da avenida que tem o seu ilustre nome, no nascer da grande Avenida “Cel. Francisco Braz”, marco inicial da cidade de Brazópolis  
 Assim portanto, com tais mudanças,ficaria a “Praça Mons. Noronha”, na tradicional praça da Matriz e “ Praça Expedicionário Brazopolense”, a antiga praça do repuxo eterna aspiração do povo de então e o reconhecimento seria bem mais significativo a quem muito fez pela sua comunidade e para que o mundo vivesse em paz. Os nossos heróis pracinhas merecem uma praça para sempre serem lembrados.
 Questão de mérito.`A César o que é de César...

                                                                                                                                                                                                                                 M. de M.                             

2 comentários:

Francisco J. T. Rezende disse...

Concordo com Dr. Mauricio, em todos os lugares os Pracinhas foram homenageados com imponentes obeliscos, ao reformarem a praça do repuxo, o obelisco foi substituido por um acanhado monumento, mais parecido com um altar. E, nada mais justo a praça da Matriz, com o nome de nosso querido "Padre Quinzinho"; esta mesma praça que recebia o nome de Dona Ana Chaves, na época das Missoes, passou a chamar Sagrados Coraçoes.
Francisco

Júlia nN. disse...

E a praça Professor Abelardo Sebastião Vergueiro
quase que desaparece transfomando-se em praça da bíblia. Que horror!
Se por ventura não sabem quem foi, procurem saber.

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