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21 de maio de 2016

DA TELONA PARA A TELINHA


O brazopolense Pedro Dias Teixeira, Roterista e Diretor  do Filme de curta-metragem “Mistérios no Bairro Japão”, gravará entrevista do Programa Revelando os Brasis- Ano V, no Canal Futura, no Rio de Janeiro, entre os dias 20 a 24 de junho de 2016.
E em breve será exibida com o filme, no Canal Futura.

Sinopse                                                                                                                                       Ficção: Dona Antônia leva seus netos para visitar a fazenda onde nasceu, e conta as histórias fantásticas acontecidas com sua família, envolvendo seu pai, o senhor Pedro Maria, um curandeiro conhecido na região.
Ficha Técnica
Roteiro e direção: Pedro Teixeira
Assistente de direção: Carmem Cintra
Produção Executiva: João Bosco e Alexandre Pereira
Continuísta: Luiz Paulo Loureiro
Produção de arte: André Visoto, Aparecida Vieira, Tady Mota, Patrick Vergueiro, Cido Som, Francisco Vieira, Rosângela Silva, Luiz Paulo Loureiro, Paulo Otávio, Karen, Lariane e Gabrieli Teixeira
Direção de fotografia: Juarez Pavelak
Som Direto: Evandro Fraga
Edição: Allan Ribeiro
Assistente: Vitor Medeiros
Trilha Sonora Original: Alexandre Murad, Pedro Arthur e Lorran Nogueira / Maria Alba Mendonça de Faria.
Elenco: TAB – Teatro Amador Brazopolense. Coordenação: Fátima Machado e Carmem Cintra. Atores: Maria Auxiliadora de Oliveira, Natanael Tadeu da Silva, Cassandra Maria Martins Tosta e Silva, Jorge Henrique Serpa Torres, Pâmela Vitória Lopes Silva, Maria Luiza Gonzaga Ribeiro, Robson Aparecido da Silva, Paulo Otávio Lopes, Kênia Cintra, Carmem Cintra.

Sobre o Projeto Revelando os Brasis:                                                                                  Expressar-se através do audiovisual tem sido uma forte característica da contemporaneidade. O acesso a novas tecnologias, cada vez mais fáceis de manusear e mais baratas, funciona como incentivador do uso deste código de comunicação nas mais diversas situações. E é dentro dessa realidade que surge, em 2004, o Revelando os Brasis, um projeto do Ministério da Cultura que dá aporte técnico, preparatório e financeiro para que moradores de municípios com até 20 mil habitantes possam transformar uma história real ou ficcional em um vídeo digital de até 15 minutos. É o Brasil se mostrando de dentro das diferentes culturas que aqui coexistem, valorizando as milhares de identidades que formam esse país.Moradores de pequenas comunidades de todo o Brasil têm a possibilidade de mostrar a sua cultura com a intimidade de quem a vivencia.  Aqueles que historicamente tiveram sua realidade retratada através da figura "do outro", limitando-se a um papel de objeto, têm a oportunidade de mudar de postura e assumir o papel de sujeito do discurso. Enquanto realizadores, são os donos do poder. O poder de mostrar suas tradições, valores, conceitos e manifestações através do seu olhar, o olhar de quem vivencia a realidade que se propõe transformar em código audiovisual. E os vídeos produzidos por essa nova geração de realizadores se tornam um importante patrimônio material e social da diversidade cultural brasileira. É de praxe, que os curtas do Revelando os Brasis participem dos principais festivais e mostras de cinema e vídeo de todo o Brasil, possibilitando que milhares de cidadãos brasileiros possam conhecer a cultura, as personalidades, as lendas e histórias que normalmente não têm espaço na grande mídia. Dentre os realizadores, a convivência com outras  pessoas de saberes e costumes tão variados se transforma em outra grande riqueza do projeto. Projeto que deixa como principal herança, não só um rico acervo audiovisual da cultura brasileira, mas também cidadãos com uma auto-estima mais elevada e um sentimento de capacidade mais aflorado. O Revelando os Brasis pode ser visto como um importante projeto de inclusão com resultados que efetivamente ultrapassam o universo audiovisual.
O Revelando os Brasis é desenvolvido nas etapas de formação, produção e difusão.     Na primeira fase é realizado o Concurso Nacional de Histórias direcionado aos moradores de cidades com até 20 mil habitantes.
A Oficina de Capacitação Audiovisual, no Rio de Janeiro, é a segunda etapa. Nela, os 20 autores das histórias selecionadas, aprendem, com a orientação de profissionais renomados do cinema, todas as etapas de realização de um filme, incluindo noções sobre roteiro, produção, direção, som, fotografia, direção de arte, edição, comunicação e mobilização.
Na terceira fase, os autores retornam às suas cidades para a filmagem, com recursos e o acompanhamento técnico do projeto. Por meio de um processo de mobilização comunitária, familiares, vizinhos, amigos e artistas locais são estimulados a integrar as equipes, desempenhando funções artísticas, técnicas e de apoio.
A quarta etapa é marcada pelo Circuito Nacional de Exibição. As obras são apresentadas em sessões abertas e gratuitas nas cidades selecionadas e nas capitais dos estados envolvidos. Para completar o processo de difusão, todas as obras, reunidas em um box de DVDs contendo ainda os making ofs da produção e do Circuito de Exibição, são distribuídas para bibliotecas, escolas públicas, universidades, pontos de culturas, cineclubes e órgãos públicos ligados à educação e à cultura de todo o Brasil.
Os filmes são ainda exibidos em mostras e festivais nacionais e internacionais. Desde a criação do projeto, há onze anos, foram realizadas 180 obras audiovisuais dirigidas por moradores de pequenas cidades.
Circuito Revelando os Brasis leva cinema para ruas e praças                                                    A magia do cinema abraçará ruas e praças de pequenas cidades com até 20 mil habitantes do território nacional. De 22 de outubro a 27 de novembro de 2015, espectadores das diferentes regiões brasileiras assistirão em sessões abertas e gratuitas aos filmes de curta-metragem feitos a partir de histórias contadas e dirigidas por moradores das próprias comunidades durante a quinta edição do Revelando os Brasis.       O Circuito Revelando os Brasis é dividido em duas rotas. Dois caminhões adaptados para se transformar em cabine de projeção irão percorrer cerca de 25 mil quilômetros, realizando 35 sessões de cinema, sendo 20 nos pequenos municípios onde as histórias foram gravadas e 15 sessões nas capitais dos estados participantes. Os veículos levam tela de cinema, projetores e cadeiras.                                                                                                   Contemplando as cinco regiões brasileiras, o Circuito percorrerá em 35 dias localidades dos seguintes estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A nova edição é composta por 11 documentários e 09 ficções. Com roteiro, produção e direção dos autores selecionados, a mostra traz um conjunto de histórias sobre lendas, causos, crendices, personagens populares, tradições, destacando temas que registram a memória e a diversidade cultural brasileira e valorizam novos olhares sobre o Brasil.
Revelando Brasis resgata mistérios no bairro Japão, de Brazópolis
A história : Pedro Dias Pereira, conhecido como Pedro Maria,  era um curandeiro muito conhecido no bairro Japão, na pequena cidade de Brazópolis, em Minas Gerais, graças aos seus benzimentos e rezas para aliviar as dores do corpo e da alma. Mas, histórias fantásticas sempre cercaram a vida do popular rezador e de sua família. É baseado nas lembranças de seus antepassados que o professor Pedro Dias Teixeira decidiu se inscrever na quinta edição do Revelando os Brasis. Selecionado pelo projeto, o mineiro acaba de gravar as cenas da ficção “Mistérios no bairro Japão”.                                                                                      Desde criança, as histórias envolvendo o avô de Pedro o impressionaram, deixando uma brisa sobrenatural sobre a casa,  no Bairro Japão,  na pequena cidade mineira, localizada na microrregião de Itajubá. Uma delas resgata a imagem da bela jovem que se recusou a se casar com Pedro Maria depois que o curandeiro ficou viúvo com cinco filhos. Obrigada a se casar pelos pais, a moça se envenenou na noite de núpcias e foi enterrada com o vestido de noiva. O tempo passou, Pedro Pereira encontrou uma viúva com três filhos e teve mais quatro filhos. Certa noite, a noiva morta apareceu no meio da noite andando lentamente em direção da casinha de despejos até desaparecer.Outra história viva nas lembranças dos familiares envolve a mãe do diretor e filha do curandeiro, Dona Antônia. Certa vez, quando ainda era criança, a menina começou a brigar com os irmãos, provocando a ira do pai. Irritado, ele a mandou para o inferno. A garota foi para o castigo no quartinho do tear e por lá ficou, pois a família se recolheu para dormir, esquecendo a filha no quintal.
Quando a escuridão avançava noite adentro, os parentes acordaram com barulhos estranhos no terreiro. De repente viram a menina montada em um bicho estranho que pulava de um lado para o outro. Imediatamente, o curandeiro apontou o terço na direção do bicho, gritando as rezas poderosas. O monstro desapareceu e a menina apareceu suja de estrume. Durante muito tempo, a criança teve que usar um rosário no pescoço para invocar a proteção contra o mal.
“É um prazer e uma realização pessoal resgatar as histórias contadas pela minha mãe, a dona Antônia, e transformá-la em filme. Crescemos ouvindo estes contos envolvendo nosso avô materno, um curandeiro muito respeitado por todos na cidade, uma liderança religiosa importante”, conta Pedro Teixeira. Para o diretor, a participação no projeto está lhe dando a oportunidade de registrar essas histórias e de divulgar a cidade para todo o país e para o mundo.”







Um comentário:

Ismael Silva disse...

Pedro Teixeira,estudamos juntos em 76 na 5ªsérie.Depois que mudei da cidade em 79,nunca nais vi este rapaz.

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