As vezes me pego assim...
Meio que solto no tempo...
Meio ontem... Meio amanhã.
Meio no início... Meio no fim.
Então sou pura solidão.
Pura poeira cósmica.
Que pulsa e vibra
no centro dessa explosão...
Mas sós não estamos.
E toda essa imensidão percebemos.
E mesmo aqui em presente vivemos.
Nunca fomos... Nada seremos.
Que afinal fazemos?
Pergunto-me quando traço
essas linhas sem compasso
no espaço sem espaço...
Energia... Transcende a matéria.
Antares, Capela, Terra...
Tantas foram... Tantas mais
esperando pela Galera Etérea.
E não sou rápido o bastante
Para ser o antes do depois...
Ou depois... Ou antes
desse ciclo constante...
Portanto se o tempo intervêm,
aceito-o tranquilo...
Pois já vi lá do alto do mastro
quanto tempo ele tem.
Um comentário:
Momento de depressão econômica e não de depressão cultural. Brazópolis já anda triste e deprimida por demais! Bola pra cima e não pro buraco!
Postar um comentário
Obrigada por dar a sua opinião.
Elogie, critique, mas faça isso com educação.
- Comentário com palavras de baixo calão será excluído.