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5 de novembro de 2012

VII VALORES DO BRAZ HOMENAGEA BRAZOPOLENSES POR MÉRITO SOCIAL E CULTURAL



          Em 03 de novembro de 2012, no Salão Nobre do Clube Wenceslau Braz de Brazópolis, a Academia Brazopolense de Letras e História – ABLH – promoveu o “VII Valores do Braz – Mérito Social e Cultural”.

           Em sua sétima edição, este evento tem como  objetivo  homenagear Expoentes da Vida Social e Cultural de nossa cidade. Na seleção dos homenageados deste ano, a ABLH focalizou as pessoas que se destacaram na comunidade por suas atividades educacionais, institucionais, assistenciais, empresariais e culturais, levando o nome de Brazópolis além de suas fronteiras.

           A Academia Brazopolense de Letras e História – ABLH, fundada em 8 de julho de 2000, no ano de seu 12º aniversário.
           Durante esses anos, a ABLH teve, em sua presidência, vários acadêmicos como: Maria da Glória Rezende Faria, João Armando Braz de Faria, Teresinha Serpa Brito, Robinson de Queiroz Costa, Eloiza Maél Rosa, Maria Helena Lobo dos Santos e, na gestão atual, Edgard Guimarães.

           Neste período foram desenvolvidas   atividades como: concursos de poesia; gincanas culturais junto às escolas; organização e participação nos lançamentos de livros de autores brazopolenses; produção, edição e lançamento do livro “Brazópolis – Cem Anos de Emancipação Política”; e a realização do “Valores do Braz – Mérito Social e Cultural”.
O hino Nacional foi cantado pelo Grupo “Seresteiros ao Luar”, que também apresentou alguns números do cancioneiro popular brasileiro. D. Francisca Antunes Gomes, uma das homenageadas, declamou a poesia  os Cisnes de Júlio Salusse.
Ao final no evento, tivermos a grata satisfação de receber o amigo dos brazopolenses,    Dr. juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, que falou sobre seus anos vividos em Brazópolis e declamou a poesia de Guilherme de Almeida,  As Três Coroas.

 Fizeram parte da mesa o  Presidente da ABLH, Edgard Guimarães;  a 1ª Secretária da ABLH, Eloisa Maél Rosa e  2º Secretário da ABLH, Francisco Régis Resende de Noronha.

Foram os homenageados:  

           – Eneida Spolzino Gomes;
           – Hélio Jander Noronha;
           – Francisca Antunes Gomes;
           – Lázara de Jesus Silva;
           – Maria Irene Serpa Fróes;
           – Robinson de Queiroz Costa;
           – Maria Alba Mendonça de Faria.


ENEIDA SPOLZINO GOMES

           Eneida Spolzino Gomes nasceu em Itajubá, primeira das cinco filhas de Caetano Spolzino e Oscarlina de Oliveira Spolzino. Fez em Itajubá seus estudos desde o primário até o curso médio no Colégio Itajubá.

           Em 1953, casou-se com Lúcio Rennó Gomes e passou a residir em Brazópolis, na casa de seus sogros, José Alfredo Gomes e Evangelina Rennó Gomes. Eneida e Lúcio tiveram os filhos Luiz Antonio Spolzino Rennó Gomes e Evangelina Maria Spolzino Rennó Gomes Soares.

           Assim que chegou a Brazópolis, Eneida acompanhou seu sogro em uma viagem religiosa à cidade de Pouso Alegre, quando da visita da imagem portuguesa de Nossa Senhora de Fátima, juntamente com outras senhoras, que viriam a ser suas companheiras nos trabalhos assistenciais em que se envolveria. Por influência de Zequinha Gomes, começou a frequentar e ajudar o Asilo de Inválidos D. Maria Adelaide e Orfanato Santa Teresinha e o Asilo São Vicente de Paulo (Vila Vicentina).

           Em 1960, foi convidada para ser festeira na Festa de Nossa Senhora Aparecida e no Natal do mesmo ano patrocinou a Festa de Menino Jesus. Sempre com a ajuda do marido, passou a participar ativamente das comemorações religiosas das ordenações de vários padres brazopolenses e nas quermesses em prol do Hospital São Caetano.

           Em 1965, perde precocemente o marido, companheiro de todas as batalhas. Continua, no entanto, com mais afinco, seu trabalho. Fez, em Itajubá, um curso de Administração e começou a ajudar o sogro nos negócios da família.

           Junto às Irmãs da Providência, começou a atuar no Hospital e no desmembramento entre asilo e orfanato. Seguiu-se a construção do novo asilo e do Lar da Criança, este já com o apoio do Frei Oreste Girard e Irmãs, bem como do CAB – Clube das Amigas de Brazópolis.

           Participou, juntamente com as senhoras da paróquia, da preparação das comemorações do 50º aniversário de sacerdócio de Monsenhor Quinzinho, festas que se prolongaram por uma semana.

           Várias vezes, hospedou na casa de Zequinha Gomes, pessoas ilustres em visita à cidade, quando não havia hotel em que pudessem ficar. Foram hóspedes padres e bispos, juízes, deputados e políticos diversos.

           Atuou ainda em várias outras atividades como: quermesses para captação de recursos para a construção do novo salão do Clube “Wenceslau Braz”; restauração de imagens das igrejas e renovação das alfaias, enfeites de andores; apoio ao Clube Operário 1º de Novembro e a Corporação Musical “Santa Cecília”.

           Em todas as atividades de que participou, nunca foi responsável pela parte financeira, sempre a cargo de um tesoureiro idôneo, para que as senhoras pudessem se dedicar livremente ao trabalho.

           Eneida foi agraciada com o título de Cidadã Brazopolense e, quando da fundação da Academia Brazopolense de Letras e História, foi convidada a ser Patrona da Área de História.



HÉLIO JANDER NORONHA

           Hélio Jander Noronha nasceu em Brazópolis em 1948. Casou-se com Sueli Dalva de Faria Noronha, com quem teve os filhos Jamille, Jaline e Jander.

           Hélio Noronha é Engenheiro Civil formado pela Faculdade de Engenharia Civil de Itajubá no ano de 1978. Graduou-se como Professor em Técnicas Industriais pelo Instituto Superior de Ciências, Artes e Humanidades de Lavras em 1985.

           Como Professor, iniciou suas atividades em 1978 ministrando disciplinas técnicas na Escola Estadual “Presidente Wenceslau”. Na Escola Estadual Técnico Industrial “Tancredo Neves”, atual CEP – Centro de Educação Profissional, além das atividades de professor, desenvolveu muitos projetos arquitetônicos, orçamentos e laudos técnicos, gratuitamente, visando à melhoria da instituição e a formação dos alunos. Atuou no Magistério por 34 anos, sendo 26 anos no CEP.

           Hélio também é Comerciante e exerce a profissão de Engenheiro Civil, destacando os serviços que presta gratuitamente para instituições assistenciais como a AMA e o LADMA, além de pessoas carentes.

           Durante vários anos fez serviços topográficos para o Poder Judiciário.

           Hélio foi eleito Vereador em Brazópolis no período de 2001 a 2004.



FRANCISCA ANTUNES GOMES

           Francisca Antunes Gomes nasceu no bairro de Teodoros no Município de Brazópolis, filha de Adolpho Antunes de Siqueira e Maria das Dores Siqueira. Francisca começou seus estudos no Grupo Escolar “Coronel Francisco Braz”, continuando, como interna, no Instituto Santa Dorotéa, em Pouso Alegre, onde concluiu o Magistério.

           Francisca casou-se com Francisco Osvaldo Gomes com quem teve os filhos Dorotéa, Haroldo, Maria Aparecida, Edna, Maria Salete, José Maurício e Eliane, que lhes deram 19 netos e 6 bisnetos.

           Francisca continuou os estudos fazendo o Curso de Ciências Físicas e Biológicas na Faculdade de Filosofia “Eugênio Pacceli” em Pouso Alegre. Depois fez o curso de Supervisão de 1º e 2º Graus na Faculdade dos Padres Salesianos em Lorena, onde também fez pós-graduação em Pedagogia e Método Científico.

           Começou sua carreira no Magistério, em Brazópolis, na Escola Infantil “Cônego Teodomiro”, transferindo-se depois para a Escola Estadual “Presidente Wenceslau”, onde deu aulas de Ciências Físicas e Biológicas.

           Neste período, realizou várias edições da Feira de Ciências, cujos vencedores participavam da feira regional em Itajubá e depois da feira estadual em Belo Horizonte. Várias vezes, trouxeram medalhas e troféus para a escola. Participou também da Semana do Jovem Cientista na USP em São Paulo, com o trabalho sobre Biobateria.

           Francisca foi Supervisora na Escola Estadual “Major João Pereira” em Itajubá e ocupou o mesmo cargo na Escola Estadual Técnico Industrial “Tancredo Neves” em Brazópolis, onde também foi Professora de Química e Biologia até se aposentar.

           Em 2007, Francisca lançou o livro “Memórias Vividas”, dedicando-o ao seu falecido esposo. Está preparando o livro “O Homem Que Veio da Germânia”, sobre seu bisavô paterno.



LÁZARA DE JESUS SILVA

           Lázara de Jesus Silva nasceu em Rancharia, estado de São Paulo, filha de Antônio Francisco da Silva e Benedita Maria de Jesus. Mudou-se para Brazópolis aos três anos de idade e aqui foi registrada como brazopolense. Perdeu o pai aos 4 anos e a mãe aos 5 anos, e logo começou a trabalhar na roça, o que a impediu de começar os estudos. A partir dos 12 anos, começou a trabalhar como Doméstica, profissão que exerceu até se aposentar. Depois de adulta, frequentou o curso de alfabetização e continuou os estudos até completar o 2º grau. O sonho de ser advogada não pôde ser realizado, mas decidiu se dedicar com afinco à sua profissão, destacando-se na área da Culinária.

           Lázara se especializou em realizar almoços e jantares com pratos decorados, em casamentos, festas de formatura e aniversários. Participou de uma gincana em Santa Rita do Sapucaí, onde obteve o 1º Lugar em pratos regionais.

           Sempre promoveu festas para as crianças carentes de diversas escolas e, juntamente com Padre Nunes e João Batista, pela primeira vez organizaram a participação dessas crianças no desfile de 7 de Setembro.

           Durante muitos anos, participou da ABA – Associação Brazopolense de Artesanato, fazendo trabalhos em crochê, bordado, pintura em tecido, etc.

           Lázara trabalhou como voluntária ministrando cursos de culinária para as crianças assistidas pela AMA – Assistência aos Moradores do Alto da Glória.


 MARIA IRENE SERPA FRÓES

           Maria Irene Serpa Fróes nasceu em Brazópolis, filha de Noé Pereira Serpa e Francisca Renó Serpa. Irene casou-se com José Carlos Fróes, com quem teve os filhos Silvana, Carlos Willian, Lessandro, Lilian e Elikah, que lhes deram 9 netos e 1 bisneto.

           Irene começou os estudos na Escola Normal “Nossa Senhora Aparecida”, concluindo o 1º grau na Escola Estadual “Presidente Wenceslau”. Fez o 2º grau no Colégio Comercial Brazópolis. Cursou Pedagogia na Faculdade de Filosofia de Itajubá e Inspeção Escolar e Supervisão de 1º e 2º Graus em Ouro Fino. Fez vários cursos de atualização.

           Através de concurso público de Inspetor de alunos ingressou na Escola Estadual “Presidente Wenceslau”, onde ocupou os cargos de Bibliotecária, Secretária, Professora de Moral e Cívica, Religião e Educação Física. Depois foi Professora do curso de Magistério e Supervisora, até se aposentar. Também deu aulas na Escola Comercial de Brazópolis.

           Depois de aposentada, foi Professora de Português e Literatura na Escola Estadual “Tomás Ribeiro de Lima”, em Caraguatatuba.

           Paralelamente às atividades no Magistério, manteve um Escritório de Contabilidade, onde trabalha até hoje.

           Em 1999, ingressou no Rotary Clube de Brazópolis, onde exerceu os cargos de Secretária e Tesoureira. No Rotary, participou das realizações: leilão americano em prol do LADMA; concursos de redação com participação das escolas; concurso ‘Natal Cidadezinha de Luz’ premiando as melhores casas; cursos de bordado e pintura; campanhas do agasalho. Recebeu o prêmio “Menção Quatro Avenidas de serviços por realizações individuais” e foi eleita a mais eficiente companheira no ano rotário 99/2000.

           Ingressou no Grupo de Convivência “Gente Feliz”, exercendo a Presidência por 4 anos, participando de vários eventos: encontro da feliz idade com presença de clubes de 5 cidades vizinhas; baile das mães; reuniões festivas; palestas, etc.

           Com ajuda de voluntárias, coordenou cursos de pintura e bordado no bairro Frei Orestes, sendo voluntária também para ministrar cursos na AMA – Assistência aos Moradores do Alto da Glória.

           Atualmente faz parte da Pastoral do Dízimo e do grupo “Voluntárias da Arte”, um grupo de senhoras que confecciona artesanato que é vendido em prol do carente.

           Irene é a atual Presidente do Clube “Wenceslau Braz” onde realizou várias melhorias como a troca do telhado, aquisição de TV, freezer e aparelho de som, reforma da sala de entrada e pintura da partes externa e interna.


ROBINSON DE QUEIROZ COSTA

           Robinson de Queiroz Costa nasceu no Distrito de Olegário Maciel, Município de Brazópolis, filho de Alcides Pereira da Costa e Djaly de Queiroz Costa. Robinson casou-se com Maria da Glória Freitas Cintra e tiveram a filha Dalila Freitas Costa.

           Robinson fez o curso primário em Olegário Maciel, São José do Alegre e o Curso de Admissão em Itajubá. Cursou o ginasial e o científico no Colégio Estadual “Presidente Wenceslau” em Brazópolis. Fez o curso de Economia na Faculdade de Ciências Econômicas do Sul de Minas, em Itajubá, o curso de Administração de Empresas na Faculdade de Administração de Empresas de Santa Rita do Sapucaí e o curso de Jornalismo Técnico nas Escolas Associadas de São Paulo.

           Robinson foi Servidor Público Municipal na função de Redator do jornal “Brazópolis”, Servidor Público Federal lotado no Ministério da Previdência Social – INSS em Itajubá e Professor nas matérias de Economia e Organização e Técnicas Comerciais em Brazópolis, Itajubá e Piranguinho.

           Robinson filiou-se ao MDB (Movimento Democrático Brasileiro) em 1966 e foi um dos fundadores do PMDB em Brazópolis. Também participou da fundação do PP (Partido Popular) e do PL (Partido Liberal) tendo sido seu Presidente. Atualmente é filiado ao PSD (Partido Social Democrático), do qual foi fundador em Brazópolis, sendo seu atual Secretário.

           Robinson participou da diretoria de várias entidades brazopolenses: Presidente do Clube Operário Brazopolense; Secretário e Presidente do Clube “Wenceslau Braz”; Secretário do Clube Grêmio Operário 1º de Novembro; Secretário do Hospital “São Caetano”; Secretário da Liga Despotiva Brazopolense; Presidente da Liga Brazopolense de Esportes Amadores; Secretário do Rotary Clube em 1991-92 e Presidente em 1993-95, 2003/04, 2009-10; Secretário do Lar “Dona Maria Adelaide” de Brazópolis.

           Na área de radiodifusão, criou e foi apresentador de vários programas: Narrador Esportivo nas Rádios Itajubá AM e Difusora Brazópolis AM; Produtor, Redator e Apresentador dos programas ‘Bola na Antena’ na Rádio Cidade Brazópolis AM, ‘Bate Papo Esportivo’ na Rádio Itajubá AM, ‘Comentário Linha de Frente’ nas Rádios Cidade AM e Alterosa FM de Brazópolis, ‘4º Poder em Ação’ na Rádio Alterosa FM.

           Robinson foi Vereador em Brazópolis, sendo Presidente da Câmara nos anos 1993-94; foi representante da AMASP – Associação dos Municípios do Alto do Sapucaí na UVEMIG – União dos Vereadores de Minas Gerais. Atuou como Assessor de Governo da Prefeitura Municipal na Administração 2009-12.

           Robinson publicou centenas de reportagens, crônicas e poemas nos jornais “Brazópolis”, “Reálias”, “Nhá Chica” e “O Aperitivo”, usando vários pseudônimos como Binho, Neco Pedreira, O Colunista, Nosnibor e RQC. Manteve durante vários anos no jornal “Brazópolis” as colunas ‘Um Poeta em Foco’ e ‘Você é o Destaque’. Participou dos livros “Brazópolis – 100 Anos de Emancipação Política” em 2001 e “Castelo – Antologia da Academia Brazopolense de Letras e História” em 2003.

           Robinson ocupa a cadeira nº 3 da Área de Letras da Academia Brazopolense de Letras e História, cujo Patrono é José de Mello Noronha. Ocupou a Vice-Presidência nos anos 2000 a 2004 e a Presidência nos anos 2004 a 2006.


MARIA ALBA MENDONÇA DE FARIA

           Maria Alba Mendonça de Faria nasceu em Itajubá, filha de Waldemar Pereira de Mendonça e Silvéria Faria Mendonça. Maria Alba casou-se com Décio Rennó Faria e tiveram um filho, Décio Rennó de Mendonça Faria, que lhes deu uma neta.

           Maria Alba começou a estudar piano aos 6 anos de idade com a professora Maria Assunção Braz Melo. Aos 8 anos, estreou no salão nobre do Teatro Municipal de Pouso Alegre, tocando a peça Rapsódia Húngara, de Liszt. Aos 9 anos, na Igreja Matriz de Brazópolis, acompanhava outras crianças que cantavam na época de Natal, dirigidas por Lourdes Vergueiro. Aos 11 anos, ingressou no Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro, tendo como professora Maria José Morningstar, e onde se formou, aos 18 anos, como professora profissional, tendo no currículo várias outras disciplinas como Teoria Musical, Harmonia e Morfologia, todas com Registro Federal.

           Também teve aulas de piano com a professora Menininha Lobo, assistente de Magdalena Tagliaferro; e com o professor Antonio de Lourenço, que lecionava no Conservatório de Música de Pouso Alegre e nas Faculdades de Música de Guarulhos e de Londrina.

           Ainda aos 15 anos, começou a lecionar piano a meninas mais jovens. Nesta época, participou de dois concursos de piano realizados na cidade de Itajubá, tirando, respectivamente, 2º e 1º lugares.

           Em 1962, juntamente com José Vilela, Newton Noronha e Maria Inês Bitencourt Dias, fundou o Coral Vozes de Euterpe, do qual participou por muitos anos, ajudando nos ensaios e acompanhando nas apresentações.

           Quando D. Assunção mudou-se para Itajubá, ajudou a acompanhar o coro da Igreja Matriz nas festividades. Também participou de conjuntos musicais, fazendo arranjos, acompanhando-os ao piano e tocando em casamentos.

           Juntamente com a professora Maria Regina Pereira Rosa, fundou uma escola de Iniciação Musical, Piano e Violão, com mais de 40 alunos.

           Maria Alba formou-se como Normalista pela Escola Normal “Nossa Senhora Aparecida”, lecionando Música, Desenho, Canto Orfeônico e outras disciplinas, sendo efetivada em dois cargos através de Concurso Público.

           Formou-se Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Sul de Minas e passou a trabalhar como Advogada e Tabeliã do Cartório de Registro Civil de Brazópolis.

           Embora exercendo atividades no Magistério e no Judiciário, nunca deixou de lecionar piano a algumas pessoas especiais, e de participar dos eventos culturais da sociedade brazopolense.
















3 comentários:

Anônimo disse...

E o bebum fez o melhor discurso do evento.

José C. disse...

Sensacional
Me fez lembrar das rodas de literatura, onde se declamava- Camôes, Fernando Pessoa,Manuel Bandeira, Drummond de Andrade,Olavo Bilac etc.
Cultura é sempre bem-vinda.

FAMÍLIA disse...

AGRADEÇE A ACADEMIA BRAZOPOLENSE DE LETRAS, NA PESSOA DO PRESIDENTE EDGARD GUIMARÃES,A ELOISA M.ROSA SEMPRE TÃO GENTIL, NA ESCOLHA DO NOME DE D. FRANCISCA ANTUNES GOMES,HOMENAGEADA NO VII VALORES DO BRAZ.

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