Em 03 de novembro de 2012, no Salão
Nobre do Clube Wenceslau Braz de Brazópolis, a Academia Brazopolense de Letras
e História – ABLH – promoveu o “VII Valores do Braz – Mérito Social e
Cultural”.
Em sua sétima edição, este evento tem
como objetivo homenagear Expoentes da Vida Social e Cultural
de nossa cidade. Na seleção dos homenageados deste ano, a ABLH focalizou as
pessoas que se destacaram na comunidade por suas atividades educacionais,
institucionais, assistenciais, empresariais e culturais, levando o nome de
Brazópolis além de suas fronteiras.
A Academia Brazopolense de Letras e
História – ABLH, fundada em 8 de julho de 2000, no ano de seu 12º aniversário.
Durante esses anos, a ABLH teve, em
sua presidência, vários acadêmicos como: Maria da Glória Rezende Faria, João
Armando Braz de Faria, Teresinha Serpa Brito, Robinson de Queiroz Costa, Eloiza
Maél Rosa, Maria Helena Lobo dos Santos e, na gestão atual, Edgard Guimarães.
Neste período foram desenvolvidas atividades como: concursos de poesia; gincanas
culturais junto às escolas; organização e participação nos lançamentos de
livros de autores brazopolenses; produção, edição e lançamento do livro
“Brazópolis – Cem Anos de Emancipação Política”; e a realização do “Valores do
Braz – Mérito Social e Cultural”.
O hino
Nacional foi cantado pelo Grupo “Seresteiros ao Luar”, que também apresentou
alguns números do cancioneiro popular brasileiro. D. Francisca Antunes Gomes,
uma das homenageadas, declamou a poesia os Cisnes de Júlio Salusse.
Ao final no
evento, tivermos a grata satisfação de receber o amigo dos brazopolenses, Dr. juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, que
falou sobre seus anos vividos em Brazópolis e declamou a poesia de Guilherme de
Almeida, As Três Coroas.
Fizeram parte da mesa o Presidente da ABLH, Edgard Guimarães; a 1ª Secretária da ABLH, Eloisa Maél Rosa e 2º Secretário da ABLH, Francisco Régis Resende
de Noronha.
Foram os
homenageados:
– Eneida Spolzino Gomes;
– Hélio Jander Noronha;
– Francisca Antunes Gomes;
– Lázara de Jesus Silva;
– Maria Irene Serpa Fróes;
– Robinson de Queiroz Costa;
– Maria Alba Mendonça de Faria.
ENEIDA
SPOLZINO GOMES
Eneida Spolzino Gomes nasceu em
Itajubá, primeira das cinco filhas de Caetano Spolzino e Oscarlina de Oliveira
Spolzino. Fez em Itajubá seus estudos desde o primário até o curso médio no
Colégio Itajubá.
Em 1953, casou-se com Lúcio Rennó
Gomes e passou a residir em Brazópolis, na casa de seus sogros, José Alfredo
Gomes e Evangelina Rennó Gomes. Eneida e Lúcio tiveram os filhos Luiz Antonio
Spolzino Rennó Gomes e Evangelina Maria Spolzino Rennó Gomes Soares.
Assim que chegou a Brazópolis,
Eneida acompanhou seu sogro em uma viagem religiosa à cidade de Pouso Alegre,
quando da visita da imagem portuguesa de Nossa Senhora de Fátima, juntamente
com outras senhoras, que viriam a ser suas companheiras nos trabalhos
assistenciais em que se envolveria. Por influência de Zequinha Gomes, começou a
frequentar e ajudar o Asilo de Inválidos D. Maria Adelaide e Orfanato Santa
Teresinha e o Asilo São Vicente de Paulo (Vila Vicentina).
Em 1960, foi convidada para ser
festeira na Festa de Nossa Senhora Aparecida e no Natal do mesmo ano patrocinou
a Festa de Menino Jesus. Sempre com a ajuda do marido, passou a participar
ativamente das comemorações religiosas das ordenações de vários padres
brazopolenses e nas quermesses em prol do Hospital São Caetano.
Em 1965, perde precocemente o
marido, companheiro de todas as batalhas. Continua, no entanto, com mais
afinco, seu trabalho. Fez, em Itajubá, um curso de Administração e começou a
ajudar o sogro nos negócios da família.
Junto às Irmãs da Providência,
começou a atuar no Hospital e no desmembramento entre asilo e orfanato.
Seguiu-se a construção do novo asilo e do Lar da Criança, este já com o apoio
do Frei Oreste Girard e Irmãs, bem como do CAB – Clube das Amigas de
Brazópolis.
Participou, juntamente com as
senhoras da paróquia, da preparação das comemorações do 50º aniversário de
sacerdócio de Monsenhor Quinzinho, festas que se prolongaram por uma semana.
Várias vezes, hospedou na casa de
Zequinha Gomes, pessoas ilustres em visita à cidade, quando não havia hotel em
que pudessem ficar. Foram hóspedes padres e bispos, juízes, deputados e
políticos diversos.
Atuou ainda em várias outras
atividades como: quermesses para captação de recursos para a construção do novo
salão do Clube “Wenceslau Braz”; restauração de imagens das igrejas e renovação
das alfaias, enfeites de andores; apoio ao Clube Operário 1º de Novembro e a
Corporação Musical “Santa Cecília”.
Em todas as atividades de que
participou, nunca foi responsável pela parte financeira, sempre a cargo de um
tesoureiro idôneo, para que as senhoras pudessem se dedicar livremente ao
trabalho.
Eneida foi agraciada com o título de
Cidadã Brazopolense e, quando da fundação da Academia Brazopolense de Letras e
História, foi convidada a ser Patrona da Área de História.
HÉLIO JANDER
NORONHA
Hélio Jander Noronha nasceu em
Brazópolis em 1948. Casou-se com Sueli Dalva de Faria Noronha, com quem teve os
filhos Jamille, Jaline e Jander.
Hélio Noronha é Engenheiro Civil
formado pela Faculdade de Engenharia Civil de Itajubá no ano de 1978.
Graduou-se como Professor em Técnicas Industriais pelo Instituto Superior de
Ciências, Artes e Humanidades de Lavras em 1985.
Como Professor, iniciou suas
atividades em 1978 ministrando disciplinas técnicas na Escola Estadual
“Presidente Wenceslau”. Na Escola Estadual Técnico Industrial “Tancredo Neves”,
atual CEP – Centro de Educação Profissional, além das atividades de professor,
desenvolveu muitos projetos arquitetônicos, orçamentos e laudos técnicos,
gratuitamente, visando à melhoria da instituição e a formação dos alunos. Atuou
no Magistério por 34 anos, sendo 26 anos no CEP.
Hélio também é Comerciante e exerce
a profissão de Engenheiro Civil, destacando os serviços que presta gratuitamente
para instituições assistenciais como a AMA e o LADMA, além de pessoas carentes.
Durante vários anos fez serviços
topográficos para o Poder Judiciário.
Hélio foi eleito Vereador em
Brazópolis no período de 2001 a 2004.
FRANCISCA
ANTUNES GOMES
Francisca Antunes Gomes nasceu no
bairro de Teodoros no Município de Brazópolis, filha de Adolpho Antunes de
Siqueira e Maria das Dores Siqueira. Francisca começou seus estudos no Grupo
Escolar “Coronel Francisco Braz”, continuando, como interna, no Instituto Santa
Dorotéa, em Pouso Alegre, onde concluiu o Magistério.
Francisca casou-se com Francisco
Osvaldo Gomes com quem teve os filhos Dorotéa, Haroldo, Maria Aparecida, Edna,
Maria Salete, José Maurício e Eliane, que lhes deram 19 netos e 6 bisnetos.
Francisca continuou os estudos
fazendo o Curso de Ciências Físicas e Biológicas na Faculdade de Filosofia
“Eugênio Pacceli” em Pouso Alegre. Depois fez o curso de Supervisão de 1º e 2º
Graus na Faculdade dos Padres Salesianos em Lorena, onde também fez
pós-graduação em Pedagogia e Método Científico.
Começou sua carreira no Magistério,
em Brazópolis, na Escola Infantil “Cônego Teodomiro”, transferindo-se depois
para a Escola Estadual “Presidente Wenceslau”, onde deu aulas de Ciências
Físicas e Biológicas.
Neste período, realizou várias
edições da Feira de Ciências, cujos vencedores participavam da feira regional
em Itajubá e depois da feira estadual em Belo Horizonte. Várias vezes,
trouxeram medalhas e troféus para a escola. Participou também da Semana do
Jovem Cientista na USP em São Paulo, com o trabalho sobre Biobateria.
Francisca foi Supervisora na Escola
Estadual “Major João Pereira” em Itajubá e ocupou o mesmo cargo na Escola
Estadual Técnico Industrial “Tancredo Neves” em Brazópolis, onde também foi
Professora de Química e Biologia até se aposentar.
Em 2007, Francisca lançou o livro
“Memórias Vividas”, dedicando-o ao seu falecido esposo. Está preparando o livro
“O Homem Que Veio da Germânia”, sobre seu bisavô paterno.
LÁZARA DE
JESUS SILVA
Lázara de Jesus Silva nasceu em
Rancharia, estado de São Paulo, filha de Antônio Francisco da Silva e Benedita
Maria de Jesus. Mudou-se para Brazópolis aos três anos de idade e aqui foi
registrada como brazopolense. Perdeu o pai aos 4 anos e a mãe aos 5 anos, e
logo começou a trabalhar na roça, o que a impediu de começar os estudos. A
partir dos 12 anos, começou a trabalhar como Doméstica, profissão que exerceu
até se aposentar. Depois de adulta, frequentou o curso de alfabetização e
continuou os estudos até completar o 2º grau. O sonho de ser advogada não pôde
ser realizado, mas decidiu se dedicar com afinco à sua profissão, destacando-se
na área da Culinária.
Lázara se especializou em realizar
almoços e jantares com pratos decorados, em casamentos, festas de formatura e
aniversários. Participou de uma gincana em Santa Rita do Sapucaí, onde obteve o
1º Lugar em pratos regionais.
Sempre promoveu festas para as
crianças carentes de diversas escolas e, juntamente com Padre Nunes e João
Batista, pela primeira vez organizaram a participação dessas crianças no
desfile de 7 de Setembro.
Durante muitos anos, participou da
ABA – Associação Brazopolense de Artesanato, fazendo trabalhos em crochê,
bordado, pintura em tecido, etc.
Lázara trabalhou como voluntária
ministrando cursos de culinária para as crianças assistidas pela AMA –
Assistência aos Moradores do Alto da Glória.
MARIA IRENE SERPA FRÓES
Maria Irene Serpa Fróes nasceu em
Brazópolis, filha de Noé Pereira Serpa e Francisca Renó Serpa. Irene casou-se
com José Carlos Fróes, com quem teve os filhos Silvana, Carlos Willian,
Lessandro, Lilian e Elikah, que lhes deram 9 netos e 1 bisneto.
Irene começou os estudos na Escola
Normal “Nossa Senhora Aparecida”, concluindo o 1º grau na Escola Estadual
“Presidente Wenceslau”. Fez o 2º grau no Colégio Comercial Brazópolis. Cursou
Pedagogia na Faculdade de Filosofia de Itajubá e Inspeção Escolar e Supervisão
de 1º e 2º Graus em Ouro Fino. Fez vários cursos de atualização.
Através de concurso público de Inspetor
de alunos ingressou na Escola Estadual “Presidente Wenceslau”, onde ocupou os
cargos de Bibliotecária, Secretária, Professora de Moral e Cívica, Religião e
Educação Física. Depois foi Professora do curso de Magistério e Supervisora,
até se aposentar. Também deu aulas na Escola Comercial de Brazópolis.
Depois de aposentada, foi Professora
de Português e Literatura na Escola Estadual “Tomás Ribeiro de Lima”, em
Caraguatatuba.
Paralelamente às atividades no
Magistério, manteve um Escritório de Contabilidade, onde trabalha até hoje.
Em 1999, ingressou no Rotary Clube
de Brazópolis, onde exerceu os cargos de Secretária e Tesoureira. No Rotary,
participou das realizações: leilão americano em prol do LADMA; concursos de
redação com participação das escolas; concurso ‘Natal Cidadezinha de Luz’
premiando as melhores casas; cursos de bordado e pintura; campanhas do
agasalho. Recebeu o prêmio “Menção Quatro Avenidas de serviços por realizações
individuais” e foi eleita a mais eficiente companheira no ano rotário 99/2000.
Ingressou no Grupo de Convivência
“Gente Feliz”, exercendo a Presidência por 4 anos, participando de vários
eventos: encontro da feliz idade com presença de clubes de 5 cidades vizinhas;
baile das mães; reuniões festivas; palestas, etc.
Com ajuda de voluntárias, coordenou
cursos de pintura e bordado no bairro Frei Orestes, sendo voluntária também
para ministrar cursos na AMA – Assistência aos Moradores do Alto da Glória.
Atualmente faz parte da Pastoral do
Dízimo e do grupo “Voluntárias da Arte”, um grupo de senhoras que confecciona
artesanato que é vendido em prol do carente.
Irene é a atual Presidente do Clube
“Wenceslau Braz” onde realizou várias melhorias como a troca do telhado,
aquisição de TV, freezer e aparelho de som, reforma da sala de entrada e
pintura da partes externa e interna.
ROBINSON DE
QUEIROZ COSTA
Robinson de Queiroz Costa nasceu no
Distrito de Olegário Maciel, Município de Brazópolis, filho de Alcides Pereira
da Costa e Djaly de Queiroz Costa. Robinson casou-se com Maria da Glória
Freitas Cintra e tiveram a filha Dalila Freitas Costa.
Robinson fez o curso primário em Olegário Maciel, São José do Alegre e o
Curso de Admissão em Itajubá. Cursou o ginasial e o científico no Colégio
Estadual “Presidente Wenceslau” em Brazópolis. Fez o curso de Economia na
Faculdade de Ciências Econômicas do Sul de Minas, em Itajubá, o curso de
Administração de Empresas na Faculdade de Administração de Empresas de Santa
Rita do Sapucaí e o curso de Jornalismo Técnico nas Escolas Associadas de São
Paulo.
Robinson foi Servidor Público Municipal
na função de Redator do jornal “Brazópolis”, Servidor Público Federal lotado no
Ministério da Previdência Social – INSS em Itajubá e Professor nas matérias de
Economia e Organização e Técnicas Comerciais em Brazópolis, Itajubá e
Piranguinho.
Robinson filiou-se ao MDB (Movimento
Democrático Brasileiro) em 1966 e foi um dos fundadores do PMDB em Brazópolis.
Também participou da fundação do PP (Partido Popular) e do PL (Partido Liberal)
tendo sido seu Presidente. Atualmente é filiado ao PSD (Partido Social
Democrático), do qual foi fundador em Brazópolis, sendo seu atual Secretário.
Robinson participou da diretoria de
várias entidades brazopolenses: Presidente do Clube Operário Brazopolense;
Secretário e Presidente do Clube “Wenceslau Braz”; Secretário do Clube Grêmio
Operário 1º de Novembro; Secretário do Hospital “São Caetano”; Secretário da
Liga Despotiva Brazopolense; Presidente da Liga Brazopolense de Esportes
Amadores; Secretário do Rotary Clube em 1991-92 e Presidente em 1993-95,
2003/04, 2009-10; Secretário do Lar “Dona Maria Adelaide” de Brazópolis.
Na área de radiodifusão, criou e foi
apresentador de vários programas: Narrador Esportivo nas Rádios Itajubá AM e
Difusora Brazópolis AM; Produtor, Redator e Apresentador dos programas ‘Bola na
Antena’ na Rádio Cidade Brazópolis AM, ‘Bate Papo Esportivo’ na Rádio Itajubá
AM, ‘Comentário Linha de Frente’ nas Rádios Cidade AM e Alterosa FM de
Brazópolis, ‘4º Poder em Ação’ na Rádio Alterosa FM.
Robinson foi Vereador em Brazópolis,
sendo Presidente da Câmara nos anos 1993-94; foi representante da AMASP –
Associação dos Municípios do Alto do Sapucaí na UVEMIG – União dos Vereadores
de Minas Gerais. Atuou como Assessor de Governo da Prefeitura Municipal na Administração
2009-12.
Robinson publicou centenas de
reportagens, crônicas e poemas nos jornais “Brazópolis”, “Reálias”, “Nhá Chica”
e “O Aperitivo”, usando vários pseudônimos como Binho, Neco Pedreira, O
Colunista, Nosnibor e RQC. Manteve durante vários anos no jornal “Brazópolis”
as colunas ‘Um Poeta em Foco’ e ‘Você é o Destaque’. Participou dos livros
“Brazópolis – 100 Anos de Emancipação Política” em 2001 e “Castelo – Antologia
da Academia Brazopolense de Letras e História” em 2003.
Robinson ocupa a cadeira nº 3 da
Área de Letras da Academia Brazopolense de Letras e História, cujo Patrono é
José de Mello Noronha. Ocupou a Vice-Presidência nos anos 2000 a 2004 e a
Presidência nos anos 2004 a 2006.
MARIA ALBA
MENDONÇA DE FARIA
Maria Alba Mendonça de Faria nasceu
em Itajubá, filha de Waldemar Pereira de Mendonça e Silvéria Faria Mendonça.
Maria Alba casou-se com Décio Rennó Faria e tiveram um filho, Décio Rennó de
Mendonça Faria, que lhes deu uma neta.
Maria Alba começou a estudar piano
aos 6 anos de idade com a professora Maria Assunção Braz Melo. Aos 8 anos,
estreou no salão nobre do Teatro Municipal de Pouso Alegre, tocando a peça
Rapsódia Húngara, de Liszt. Aos 9 anos, na Igreja Matriz de Brazópolis,
acompanhava outras crianças que cantavam na época de Natal, dirigidas por
Lourdes Vergueiro. Aos 11 anos, ingressou no Conservatório Brasileiro de
Música, do Rio de Janeiro, tendo como professora Maria José Morningstar, e onde
se formou, aos 18 anos, como professora profissional, tendo no currículo várias
outras disciplinas como Teoria Musical, Harmonia e Morfologia, todas com
Registro Federal.
Também teve aulas de piano com a
professora Menininha Lobo, assistente de Magdalena Tagliaferro; e com o
professor Antonio de Lourenço, que lecionava no Conservatório de Música de
Pouso Alegre e nas Faculdades de Música de Guarulhos e de Londrina.
Ainda aos 15 anos, começou a
lecionar piano a meninas mais jovens. Nesta época, participou de dois concursos
de piano realizados na cidade de Itajubá, tirando, respectivamente, 2º e 1º
lugares.
Em 1962, juntamente com José Vilela,
Newton Noronha e Maria Inês Bitencourt Dias, fundou o Coral Vozes de Euterpe,
do qual participou por muitos anos, ajudando nos ensaios e acompanhando nas
apresentações.
Quando D. Assunção mudou-se para
Itajubá, ajudou a acompanhar o coro da Igreja Matriz nas festividades. Também
participou de conjuntos musicais, fazendo arranjos, acompanhando-os ao piano e
tocando em casamentos.
Juntamente com a professora Maria
Regina Pereira Rosa, fundou uma escola de Iniciação Musical, Piano e Violão,
com mais de 40 alunos.
Maria Alba formou-se como Normalista
pela Escola Normal “Nossa Senhora Aparecida”, lecionando Música, Desenho, Canto
Orfeônico e outras disciplinas, sendo efetivada em dois cargos através de
Concurso Público.
Formou-se Bacharel em Direito pela
Faculdade de Direito do Sul de Minas e passou a trabalhar como Advogada e
Tabeliã do Cartório de Registro Civil de Brazópolis.
Embora exercendo atividades no
Magistério e no Judiciário, nunca deixou de lecionar piano a algumas pessoas
especiais, e de participar dos eventos culturais da sociedade brazopolense.
3 comentários:
E o bebum fez o melhor discurso do evento.
Sensacional
Me fez lembrar das rodas de literatura, onde se declamava- Camôes, Fernando Pessoa,Manuel Bandeira, Drummond de Andrade,Olavo Bilac etc.
Cultura é sempre bem-vinda.
AGRADEÇE A ACADEMIA BRAZOPOLENSE DE LETRAS, NA PESSOA DO PRESIDENTE EDGARD GUIMARÃES,A ELOISA M.ROSA SEMPRE TÃO GENTIL, NA ESCOLHA DO NOME DE D. FRANCISCA ANTUNES GOMES,HOMENAGEADA NO VII VALORES DO BRAZ.
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