Oceis pidiru pá modi eu se candidata a
perfeita, intão eu já vô falá cumé qui vai sê meu discursu nu palenqui:
“Meus
povo, minhas pova, povinhos e povinhas!
Eu
tô aqui hoji, impulerada em riba dessi caminhão istrupiado, pá mode pidi o votu
doceis.
Eu
prometu, meus eleitô, prometu bem promitidu
memo qui eu num vô fazê é nada proceis.
Oceis
num são retardadu.
Cada
um qui vai procura si virá pá mode arrumá
impregu e pá mode istudá.
Esse
negóciu di ficá isperanu medicu nu postinhu e recramanu qui num tem, num vai sê
pobrema meu. Eu vô tá ganhano um dinheirão bão e possu pagá us médicu qui eu
quizé e oceis que si lasqui.
Se morrê,
mió ainda, um pobre a menus pá mi inche o sacu.
E
tamém avisu qui num queru pobri i na porta du meu grabineti, por mode qui pobri só vem pá pedi as coisa e eu num vô dá nada pá ninguém.
Eu
vô avisano deisdi já qui é pá modi oceis
num recramá dispois.
Eu só
vô recebê genti importanti e rica. Eu sei qui eis vem puxá meu sacu, mas é mió
du que os pobri qui só vem pedi sapatu pus fio, remédiu pá muié, dinheiru pá
fazê exami... tudu cum cara di pidonchu.
Se
oceis vié pidi impregu eu vô fala qui vô arrumá, qui é pra oceis ficá isperano qui eu logo vô mandá chamá, mais
é tudu mintira.
Dispois
qui oceis saí di lá jogu o cu ricu seus nu lixo e prontu.
Vô
trabaiá dia sim e dia não. Um dia eu vô pá mode assiná meu nome nus documentu e
nu outru dia eu vô passiá de carru e falá qui tô visitanu as obra.
Eu vô
robá u mai que eu pudé. Na minha gestação vai tê caxa 2 , caxa 3 e intá caxa 4.
Queru saí da perfeitura podri di rica pá mode nunca mais percisá trabaiá.
Vota
em eu! Contu cu votu doceis pá mode mi elegê.
E
sei qui oceis vão dá essi votu pra eu!
Por
mode qui eu vô muda essa cidadi. Vô muda a vida do ceis tudu.
Vota
ni mim, seus tontu. Cambada di bobu!
Genti
guinorante qui num sabe nem iscoiê na hora de votá.
Num
sabi nem apertá us botão das urna. Tem uns besta qui inté leva os fiu i us netu
pá insiná eis apertá us botão na hora di votá.
Oceis
num passa de um bando de burru qui vão votá ni mim só por mode qui eu apertei a
mão doceis, tomei café na casa doceis, dei papersinho proceis.
E
dispois da campanha, eu ganhano o não ganhano, num vem apertano a minha mão não
qui eu num sô dessas farcidadi.
Oceis
qué votá ni mim, vota. Num qué, num votá.
Afinar
das conta si eu entrá já falei cumé qui
vai sê.
Ao meno eu num to mintino proceis!
Ao meno eu num to mintino proceis!
8 comentários:
Maria do Vá, Maria do Vá,sabe que, realmente, é assim mesmo com a maioria dos politicos? Existe uma grande verdade em suas palavras, uma grande critica politica nem sempre vista ou percebida por eleitores. Neste mundo de corrida à sobrevivência muitos se vendem sem sequer saber que estão se vendendo, pela humildade e simplicidade da vida que levam.Estão tão necessitados de fé em algo que acreditam nas promessas, e acreditam, e acreditam, e acreditam, e acreditam.E a vida passa, e a fome chega, e a decepção chega, e a vergonha chega, e a morte chega. E nos filhos fica a raiz da crença inocente, e essa crença inocente é passada aos filhos dos filhos dos filhos dos filhos, e assim sucessivamente. É uma vergonha, é revoltante.E real.Moro em São Bento do Sapucai, mas sou nascido em Brasópolis. E sofri por ter saido dai, pois amo minha cidade natal, mas ela não soube manter minha permanência, não me deu subsidio de sobrevivência. Nunca tinha entrado em seu jornal virtual, mas ouço muitos comentários sobre ele em meu local de trabalho. Hoje, estando de férias, resolvi entrar aqui e estou estupefacto com tudo. Descobri que você, dona Fátima, é esposa de meu grande amigo Hélio Burela, pessoa muito querida e que não vejo há uns 20 anos.Vou procurá-los e me re'apresentar. Teremos ótimas lembranças, amigo Hélio. Dona Fátima, diga a Maria do Vá que este discurso é o mais honesto e sincero que ouvi nos últimos anos e, queira Deus, que exista um alguém que nos faça reatar a crença politica tão inexistente hoje em dia. PS: vou manter segredo sobre minha identidade para fazer uma surpresa a seu esposo, mas assim que os visitar revelarei aqui quem sou, pois não sou adepto a anonimatos. Grande abraço.
Isso mesmo maria do Vá meu voto já é seu e nem adianta politico nenhum bater na minha porta.Ao menos sei que votarei num ladrão honesto.
Ao anônimo de São Bento: O Burela está curioso e eu tb. Vai, só uma dica de quem vc é... rsrsrs
Infelizmente em Brazópolis ainda não encontramos pessoas que realmente desejam fazer alguma coisa pela cidade. O que precisamos fazer é renovar os políticos que estão aí. Quem teve oportunidade e não fez nada tem que dar lugar para outras pessoas. Na próxima eleição vamos escolher candidatos novos candidatos, vamos dar oportunidade para quem não teve ainda; quem sabe tenhamos mais sorte. Em termos de desenvolvimento a cidade ainda continua piorando.
A curiosidade é natural, também a tenho no desejo de rever meu amigo. Mas sou privilegiado, encontrei muitos fotos de Helio Burela aqui. Mas ele não encontrará nem uma de minha pessoa. Dona Fátima:eu era muito calado, gostava de música, já fiquei bravo porque Hélio criticou meus dedilhados no violão,já pedi dinheiro emprestado ao meu amigo e quando fui lhe pagar ele nem se lembrava mais.
Vamos...mais algumas dicas...kkkkkkkkkk
Dona “Maria do Vá” legal o que a senhora descreve a respeito da sua luta em prol a sua candidatura e o seu humilde pedido de voto a nós eleitores. Que sirva de alerta aos desavisados, as eleições estão ai e a filosofia da realidade na maioria das vezes é geralmente esta ai bem descrita pela a senhora Parabéns!!. Mas queridos eleitores, ajudem de fato a você mesmo e a sua COMUNIDADE fazendo alguma coisa pela política de nosso país. Não caia na história acomodada de “tenho nojo de política”, “aí só tem ladrão”, “vou votar em branco” ou “vou anular meu voto”. Converse, pense saia da MESMICE, analise a vida particular de cada candidato, etc. Então ficar revoltado com o cenário político atual é compreensível, aceitável, mas não justifica virar as costas para seus deveres e direitos como eleitor e cidadão. Lembre-se o pior tipo de analfabeto é o ANALFABETO POLÍTICO! Um ignorante assumido, preguiçoso, que nem tem o direito de reclamar depois. Cuidado a ignorância transforma o cidadão em presa fácil dos oportunistas, carreiristas e ladrões. A educação, por sua vez, abre os olhos, faz pensar... Um eleitor que não é manipulado, nem comprado por ‘gentilezas’, que sabe ler e escrever e ENTENDE o que lê. E pode acreditar com estas atitudes você se tornara um eleitor perigoso, perigosíssimo PARA OS CANDIDATOS: Pois você saberá escolher de fato em quem vai votar e não se deixara enganar com as promessas mentirosas. Esqueça a frase: “Eu perdi meu voto”. Você não perdeu nada !! Acho ate que você ganhou, pois não foi enganado como a maioria foi, pode acreditar!! Acredite: você fez sua parte, votou consciente no MELHOR. Lembrem da Maria do Vá!!!!!!!
Enfim, tudo faz parte da grande festa cívica que é o período eleitoral. Democracia. Adoro! Fico feliz com todas essas manifestações de liberdade, de exposição dos candidatos e de suas propostas. Mas, assessorados por equipes de marqueteiros, os candidatos estão cada vez mais parecidos com produtos em vitrines. No final, corremos o risco de eleger a melhor embalagem sem sabermos o que vem dentro. Uma campanha eleitoral custa caríssimo e abre brechas para que cargos e almas coloquem seus preços no mercado eleitoreiro. Não há dúvidas de que o sistema precisa de reformas (outra encrenca no jogo de valores).
Postar um comentário
Obrigada por dar a sua opinião.
Elogie, critique, mas faça isso com educação.
- Comentário com palavras de baixo calão será excluído.