CEMIG: A MELHOR ENERGIA DO BRASIL
Este é o slogan da CEMIG. Mas além de “melhor” é uma das
mais caras do país.
Sendo a CEMIG a “Melhor”, fico imaginando as outras como
são.
Ontem, dia 15 de maio, por volta das 18 horas, queimou um transformador na
rua abaixo da minha. Apagão total.
Eu liguei, vizinhos ligaram reclamando, e o que ouvíamos é
que não sabiam a causa da falta de energia E não tinham previsão de volta.
Imagina, você, no escuro, sair procurando contas de luz para
passar os nºs que pediam, nome ,
endereço, etc...
Depois pediam que anotasse o nº do
protocolo...
E como achar caneta e papel, sendo que nem uma vela eu tinha mais
em casa, já que gastei as que tinham
para fazer o jantar?
Uma enrolação que tira qualquer um do sério. Em minha rua
tem várias pessoas idosas, inclusive doentes , crianças...
A resposta sempre era:
“Providências estão sendo tomadas”.
Lá pela 5ª vez que liguei, já passava da 1 da manhã, a mesma
coisa, nº disso, nº daquilo...
Liguei para a ANEEL e a resposta, gravada, foi: Ligue em horário
comercial.
Resultado: Passamos a noite toda sem energia que só foi
ligada hoje de manhã, por volta das 9 horas. Os técnicos chegaram e em poucos
minutos a energia foi restabelecida.
Será que não existe mais técnico de plantão em Brazópolis para emergências? Será que toda vez que isso acontecer teremos
que ficar esperando a boa vontade da
CEMIG para sanar o problema?
Isso é inaceitável! Estamos todos revoltados!
3 comentários:
Realmente é uma vergonha. Ainda mais a noite e no inverno que as pessoas mais precisam de água quente. Tem que reclamar mesmo. Porque se faltam técnicos para resolver o problema, "técnicos" para cortar a energia existem aos montes por aí.
AH FATIMA, MAS VC AINDA ESTA NA CIDADE!! IMAGINA SO, O PESSOAL QUE MORA NA ROÇA E SEMPRE TEM TANQUES DE LEITE, GRANJAS E FICAM SABE LA POR QUANTO TEMPO SEM ENERGIA, TENDO PREJUISO E NUNCA SAO REEMBOSADOS, CRUEL DEMAIS, NAO????
Fatima, querida.
Quando eu era "criança pequena", durante a Segunda Guerra Mundial, Brazópolis ficou sem "luz", como se dizia, durante cerca de 30 dias(ou seria 3 meses?).Sabe que para criança tudo é festa, né? Mas para quem dependia da energia foi um horror! Nós, crianças, usávamos da criatividade e fazíamos lanternas com latas e velas, caveiras de mamão verde(mamão não era fruta "comprável", todo mundo tinha no quintal!). Os ricos compravam lanternas de pilhas ou de dínamo, ééé, de dínamo! Apertava-se uma alavanca que movimentava um rotor que gerava energia, que acendia a luz. Lindo, não?? Quem tinha as melhores lanternas eram os filhos do Pedro Gomes Neto, que as vendia em sua loja. Quando terminou o "racionamento" levavamos as lanternas( não as caseiras,mas as compradas) no Cine Brazõpolis, do Labadia, italiano que sofreu agressões durante a guerra!!! Quanta bobagem o cinema americano nos fez(e ainda faz) fazer!!!! Bom, as lanternas, no cinema, eram para exibicionismo dos jóvens: rara era a sessão que não era interrompida por falta de "luz". Era quando sacavamos as lanternas e as direcionávamos para a tela! A mais forte era aplaudida e a mais fraca vaiada!
Fatima essa casa que incendiou-se em priscas eras ficava em que rua? Não adianta dizer o nome. É a rua de trás do Mercado? Parece que não.
Grande abraço.
Jairo
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