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3 de setembro de 2015

ESTUDO REALIZADO PELO MPS APONTA QUE AS MULHERES SÃO MAIS VULNERÁVEIS ÀS DOENÇAS OCUPACIONAIS


Fonte: Ministério da Previdência Social

De acordo com estudo feito pelo Ministério da Previdência Social (MPS), dados apontam que as mulheres são mais vulneráveis a contraírem doenças ocupacionais. Conforme as pesquisas realizadas entre os anos de 2004 e 2013, os vínculos empregatícios de mulheres no mercado de trabalho tiveram crescimento de 79%, considerando também que a concessão de auxílio-doença acidentário para essas trabalhadoras tenha atingindo o índice de 72%. Comparando esses números aos dos homens inseridos no mercado de trabalho, o emprego assalariado cresceu 53% durante o mesmo período de avaliação, enquanto o auxílio-doença acidentário ascendeu pouco mais de 60%.

Conforme destaca o diretor do Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional do MPS, Marco Pérez, a justificativa para o crescimento das concessões de benefícios acidentários deve-se, principalmente, à Lei 11.430, de 2006, que estabelece o aumento do valor dos benefícios da Previdência Social além de outros dois motivos acrescentados por Pérez: “A população brasileira está envelhecendo e o trabalho, interagindo com esse envelhecimento populacional, acaba agravando também a saúde do trabalhador. Além disso, observa-se, ainda, inadequação dos locais de trabalhos para as mulheres”.

Ao observarmos as principais causas de afastamentos no trabalho, podemos destacar também diferença peculiar entre homens e mulheres: enquanto os homens são mais vulneráveis às causas traumáticas, os principais motivos que afastam mulheres no trabalho estão relacionados às doenças decorrentes de más condições ergonômicas oferecidas no ambiente laboral.

Ainda segundo Pérez, os dados obtidos demonstram também a necessidade de adequação dos locais de trabalho: “Os números desse estudo indicam que as políticas de prevenção de acidentes de trabalho devem, além de focar nas diferenças existentes entre os gêneros atuar, também, na adequação do ambiente de trabalho considerando a maior vulnerabilidade da mulher”.

Para que as empresas possam oferecer um completo programa ergonômico visando o cuidado com a saúde de homens e mulheres no ambiente laboral, é importante que as condições de trabalho sejam sempre adequadas aos métodos de prevenção de acidentes e patologias ocupacionais.

Ao adotar os procedimentos e técnicas comuns em um programa de ergonomia completo e bem elaborado, as empresas podem usufruir dos benefícios oferecidos em uma análise ergonômica do trabalho que deve ser realizada por profissional competente, apto a desenvolver os laudos técnicos necessários, além de palestras e treinamentos visando o cuidado com a saúde dos trabalhadores e uma maior eficiência produtiva.

 

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