São Caetano, também chamado de São Gaetano. Nasceu em outubro de 1480 em Veneza como Gaetano dei Conti di Thiene.
Ele era filho do Conde Garpar de Thiene e Maria di Porto. Quando ele tinha dois anos seu pai foi morto em batalha.
Criado por sua mãe, ele estudou na Universidade de Pádua,
recebendo doutorado em Direito Civil e Direito Canônico. Como senador em Vicenza, Caetano foi a Roma onde o Papa Julius fez dele um protonotário (Oficial da cúria romana que tem uma hierarquia superior à de todos os notários, ou seja, Tabelião, escrivão público, que recebe e redige atos, contratos, escrituras etc.), um posto que renunciou quando o Papa Julius morreu em 1513.
Caetano foi ordenado em 1516 com 36 anos e entrou para a Ordem dos Oratórios de São Jerônimo, dedicado a cuidar dos doentes. Ele fundou um Oratório em Verona e em 1520 foi para Veneza. Em 1523 com Giovanni Pietro Carafa ,que tornou-se Papa Paulo IV (1555-1559) e com Paulo Consigliere e Bonifácio da Calle, Caetano fundou os Treatines, uma congregação de padres reformistas que assistiram a Reforma Católica.
Ele fundou um hospital para vitimas de doenças incuráveis e um banco – como alternativa aos agiotas da época que cobravam juros altíssimos- para emprestar aos pobres, atualmente é o Banco de Nápoles.
Tinha o habito de jogar com prisioneiros vários jogos nos quais ele apostava orações. Diz a tradição que ele sempre perdia e tinha assim que “pagar” com orações para eles.
Era conhecido pelo povo como o "padre santo".
"Nada pedir e nada possuir": esse era o desejo de Caetano e que passou a fazer parte do carisma teatino. Essas palavras contrastavam com o nepotismo reinante na época, quando pessoas pouco virtuosas e pobres em conhecimentos eram alçadas a cargos de responsabilidade espiritual. O desapego dos teatinos aos bens terrenos evidenciava uma ostensiva prova de confiança na Providência: nada pediam, mas apenas aceitavam o que lhes era dado, e os alimentos recebidos e não consumidos no mesmo dia eram doados aos pobres (pois o dia seguinte seria outro dia com necessidades a serem supridas novamente por Deus). Ou seja: pobreza comunitária, além da pobreza individual; não se apoiar nas rendas ou entradas fixas, nem sequer na mendicância, vivendo apenas dos frutos do ministério pastoral e dos donativos espontaneamente oferecidos.
Nascido em família rica, Caetano fez-se pobre por amor a Cristo. Ele mostrou, com seu estilo de vida, que a mudança na sociedade deve ser iniciada com a mudança no próprio indivíduo, ou seja, em si mesmo, contrastando assim com os numerosos "reformadores não-reformados" que freqüentemente surgiam na sociedade de então (e que continuam a surgir nos dias atuais).
A Eucaristia era a fonte que supria Caetano com a necessária energia para a vida cristã, religiosa e sacerdotal: celebrava ele diariamente a Santa Missa, ao contrário do que ocorria com a maior parte dos membros do clero na época.
Sua vida foi um testemunho de amor ao próximo. Disse ele: "servir e amar a Deus, renegar a si mesmo e sacrificar-se pelos outros; eis o segredo da vida cristã e sacerdotal". Em uma carta aconselhou: "esqueça-se completamente de si e busque no próximo somente a face de Jesus crucificado".
Entre outros títulos, São Caetano é conhecido como o pacificador dos tumultos populares: morreu em Nápoles em 7 de agosto de 1547, oferecendo-se em holocausto pela paz nessa cidade, sendo o seu sacrifício imediatamente aceito, pois o conflito que se abatera sobre a cidade cessou. No centenário de sua morte os religiosos teatinos elegeram padroeira de sua ordem a Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora da Pureza.
Ele é padroeiro dos Treatines e dos animais domésticos. Foi canonizado pelo Papa Clement X em 1671.
Suas relíquias estão guardadas em Munique e em Nápoles.
Sua festa é celebrada no dia 7 de agosto, dia de sua morte.
2 comentários:
TODOS PADRES E BISPOS E A IGREJA CATOLICA SE SEGUISE O EXEMPLO DE VIDA DESTE SANTO,NAO ESTARIA PERDENDO TANTOS FIEIS PARA OUTRAS RELIGIOES.SOU MUITO DEVOTO DESSE SANTO .
ta ai um exemplo pra esses fabio de melo . que de padre nao tem nada. so estrelismo .
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