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19 de abril de 2015

Brasil e Democracia - Olavo Câmara

 Enquanto países do Oriente Médio, África e Ásia estão em guerra, no Brasil há eleições livres, mas a guerra que existe por aqui e de outro naipe. Os integrantes do crime organizado, os traficantes, bandidos comuns e incendiários de ônibus se juntam para fazer guerras sociais. O que fazer para acabar com as nossas guerras sociais em todo o Brasil? Os candidatos que almejaram conquistar o Palácio do Planalto não apresentaram projetos reais de governo que trouxessem esperanças e realismo. O “bate-boca” foi geral em todos os debates transmitidos pela grande imprensa. A todo instante um candidato atacava o outro, demonstrando o nosso subdesenvolvimento político visando a conquista do poder para os mais diversos motivos. O ideal seria que os candidatos A, B ou C apresentassem os seus projetos, justificando. Por exemplo, como eliminar o crime organizado (quais as propostas viáveis), onde conseguir recursos para aumentar o número de vagas nos presídios? Quais as reformas ou itens que fariam no setor tributário, administrativo e nas principais leis? O que fazer para aumentar o PIB – Produto Interno Bruto, para melhorar a distribuição de rendas em prol de todas as camadas sociais? Quanto ao transporte então, não se viu uma proposta ou projeto de nenhum dos candidatos. Todos sabem que um país da imensidão do Brasil necessita de transportes ferroviários, que é muito mais barato e com deslocamentos rápidos. Mas os governantes insistem nos transportes coletivos rodoviários. Não dá mais para continuar recolhendo aos cofres dos Municípios, Estados e da União, sessenta e um tributos. Enquanto isso, a dívida interna pública se avoluma em trilhões de reais. Algum dos candidatos falou ou apresentou proposta de como diminuir ou eliminar em “tantos anos” a dívida interna pública e acabar com o compulsório dos bancos? Não todos foram ótimos nos discursos, mas sem propostas, planos e projetos. Em momento algum falaram do orçamento da União, as suas divisões, a economia e o desperdício de dinheiro público. É o subdesenvolvimento político, que desastre. No Brasil há grandes economistas, nas universidades, destacando-se os da FGV – Fundação Getúlio Vargas, há na OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, homens com grande capacidade que poderiam ser aproveitados nos governos, mas, ao contrário, buscam sempre aqueles que possam fazer favores para os governantes. É uma democracia falida. Por outro lado, os candidatos ainda não se educaram! Já é hora de parar de atirar “santinhos de campanhas” nas ruas e evitar o entupimento de bueiros. Vamos lá lideranças, temos de melhorar a cultura brasileira, acordem e ajudem a elevar as consciências da grande massa. Pensem um pouquinho na Pátria e depositem o seu amor nesta terra abençoada. 

Olavo Câmara é advogado, professor, mestre e doutor em Direito e Política

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