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26 de fevereiro de 2015

“A ARTE FALA POR MIM E PARA MIM” - ENTREVISTA COM MARIA LUIZA DAQUINO NORONHA (LILITA)




Gazeta da Cidade
Extrema - MG, Brasil
 


Maria Luiza Daquino Noronha, carinhosamente conhecida como Lilita, atua com artes plásticas e artesanato desde 1999. Apesar de ter nascido em Itajubá (MG) e, atualmente, viver em Brazópolis, um município da Microrregião de Itajubá, comercializa suas obras, também, no distrito mineiro de Monte Verde, em Camanducaia. Formada em Educação Artística, Lilita trabalha apenas com fibras de bananeira, confeccionando mandalas, bandejas, travessas, quadros, armação de painéis, luminárias, chapéus, papel de revestimento para móveis e paredes e faz até convites de casamento e formatura, entre outros. “A fibra me dá liberdade de criação”, destacou.

“As mandalas, foco principal de meu trabalho, são geralmente composições abstratas, geométricas ou informais. Faço também composições em estilo naif – arte primitiva moderna. Para as cores utilizo pigmentos naturais e/ou as nuances cromáticas do próprio couro vegetal. Para suporte das mandalas, reutilizo sucatas de aros de bicicletas. Assim, o trabalho privilegia a sustentabilidade e tem conotação ecológica”, disse.

Sobre inspiração, Lilita afirma que suas ideias e sentimentos passados para as obras vêm de leituras, filmes, viagens e mudanças de cidades e emprego. Ela já fez nada mais nada menos do que 64 mudanças de casas em 45 cidades. “A arte fala por mim e para mim”, complementou.

Lilita já foi sócia de um laboratório de análises clínicas na capital paulista, gerente de transporte de caminhões na capital mineira e ministrou cursos de terapias alternativas durante 15 anos.

Sempre curiosa, com ânsia por aprender mais e disposta a testar novas técnicas, a artista, após algumas pesquisas, achou meios de fazer papel com quiabo, abacaxi, cana de açúcar e capim gordura.

Quando o assunto diz respeito a exposições, Lilita Noronha participou de várias, como, por exemplo, no Espaço Cultural Ecolatina, em Belo Horizonte, em 2001; Feira Internacional de Artesanato, também em BH, no ano de 2010. Por meio da Lei Rouanet (em homenagem a Sérgio Paulo Rouanet, secretário de Cultura na época de criação da medida), fez oficinas e exposições que foram apresentadas no segundo semestre de 2011, em três capitais e três cidades do interior do Brasil, através de uma parceria com o artista plástico Levy Hu – que já esteve nesta Sala de Imprensa – e Vany Borges.

O preço dos quadros e mandalas de Lilita Noronha variam de R$ 150,00 a R$ 650,00 e podem ser encontrados, juntamente com as demais obras produzidas por ela, em seu ateliê, denominado Flor de Bananeira, na Rua 24 de maio, 189, em Brazópolis; No espaço Minas das Artes, em Monte Verde; E na Arte Galeria, situada à Rua José Maria Lisboa, 1089, em São Paulo.

A artesã e artista plástica também atende para informações e inscrições destinadas a oficinas e cursos e encomendas para lojistas pelo e-mail flordebananeira@hotmail.com e através do telefone (35) 9159-2688.

Vale ressaltar que Lilita está batalhando mais do que nunca em suas vendas para conseguir uma prótese de perna inteira, que possibilitará a ela um andar mais seguro e possível, pois teve paralisia infantil (também conhecida como pólio ou poliomielite) aos 11 meses de idade, já fez 18 operações e, agora, com 68 anos, encontra-se com síndrome pós-poliomielite (SPP). “Por isso, preciso urgentemente dessa armadura!”, explicou, com muito bom humor.

Para mais detalhes sobre o trabalho de Lilita, acesse seu blog: http://flordebananeira.blogspot.com.br.

Um comentário:

Maria Amélia disse...

Linda vc vai conseguir amiga. Beijinho Amélia

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