Nada nos pertence.
Nada.
Nem mesmo na realidade, o espírito
que nos alimenta.
E em verdade resta-nos apenas
agradecer.
Agradecer, adorar e louvar por
todo o sempre, a dádiva da vida.
Do existir.
Para fazer jus à herança que nos
foi reservada.
... Nas profundezas do nosso
âmago,
No profundo de nossa capacidade,
Do mais fundo do nosso ser...
amar...
Fazer jorrar amor, emitindo de
nós, por todos os arredores.
Isto é que o nos satisfaz...
Isto é o que nos completa.
Só isto nos tona deuses. Somente isto
nos une a DUS.
Para reencontrar, enfim, o que na
verdade, em verdade, nos pertence: a Paz.
O descanso eterno do nosso
íntimo...
A companhia serena do Criador.
A inexplicável e inenarrável paz
da luz eterna...
Calor suave da presença do PAI.
... O ETERNO...
O AMOR.
Um comentário:
Nossa eu lembro muito desse poema...quando o Helio fez para sua esposa...esta que faleceu em um acidente...Muito lindo
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