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25 de maio de 2012

Trajetória de vida de poeta Zezé Gonçalves


Brazópolis sempre cultivou nos cidadãos o desenvolvimento da Cultura e da Escrita, tendo fundado seu primeiro jornal em 1890, quando ainda era São Caetano da Vargem Grande. Esta tradição literária se manteve viva através da imprensa, com a criação de vários jornais, e com a produção constante de vários jornalistas, poetas, cronistas e também de cantadores e proseadores.
           O lançamento, neste momento, do livro “O Meu Simples – Memorial Familiar e Sertanejo”, de José Gonçalves Torres Sobrinho, dá sequência e mantém viva esta tradição literária cultivada por Brazópolis.

           José Gonçalves Torres Sobrinho nasceu em 8 de maio de 1932, na Fazenda Paiol Velho, em Brazópolis, filho de João Gonçalves Torres Neto e Ana Gomes Pereira Torres. José Gonçalves casou-se em 23 de dezembro de 1953, em Brazópolis, com Maria Aparecida Gomes Torres, filha de José Gomes Torres e Maria Helena Gonçalves Gomes. José Gonçalves e Maria Aparecida tiveram os filhos: José Carlos Gonçalves, casado com Rosa Carvalho; Gilmar Donizete Gonçalves, casado com Maria da Paz; João Edymur Gonçalves; Benedito Amaury Gonçalves, casado com Reny; Aparecida Piedade Gonçalves; Luiz Henrique Gonçalves, casado com Maria Aparecida Barbosa; Marcos Antônio Gonçalves, casado com Ana Maria; Sebastião Renato Gonçalves, casado com Rosa Inácia; Pedro Alexandre Gonçalves, casado com Rosa; Paulo Eduardo Gomes Gonçalves Torres, casado com Luciane Constantino.

           José Gonçalves Torres Sobrinho, conhecido por Zezé Gonçalves, começou os estudos na Escola do Campinho, na época pertencente ao Município de Brazópolis. Foi sua professora, Liberalina Resende Ribeiro. Com a morte de seu pai, Zezé Gonçalves, sendo o filho mais velho, abandonou a escola com 13 anos para assumir os trabalhos da fazenda. Trabalhou a vida toda na roça, como retireiro, tropeiro, enxadeiro, terrereiro, até se aposentar. Vendeu sua propriedade rural e investiu na cidade em casas de aluguel, o que, além da aposentadoria, constitui sua renda.

           Em 1947, aos 15 anos, Zezé Gonçalves começou a escrever seus versos. Depois de aposentado, intensificou sua produção, escrevendo centenas de poemas, compilados em grandes cadernos. Alguns poemas foram publicados no jornal “Brazópolis”. Seu trabalho procura registrar, buscando na memória, toda sua vida familiar e sua lida no sertão. Zezé Gonçalves, o Poeta Solitário, compôs sua história, com imaginação, contemplando a natureza, espantando a solidão.

           No início escrevia de próprio punho, mas há cerca de dois anos ganhou um computador de sua nora Luciana. Com a ajuda de Luciana e de seu vizinho Claudinho, aprendeu a usar o computador e começou a digitar seu trabalho. Com a compra de um computador novo, começou a organizar todo o seu trabalho na forma de um livro, seu grande sonho. Com os próprios dedos digitou todos os poemas, organizou todo o texto, imprimiu o original do trabalho e cuidou, em todos os detalhes, de publicar sua obra. Esta obra que agora é realidade e é apresentada ao público, o livro “O Meu Simples – Memorial Familiar e Sertanejo”.

Edgar Faria Guimarães - 20/05/12

Um comentário:

ZEZÉ GONÇALVES disse...

EDGAR FARIA GUIMARÃES?MEU*AMIGÃO*DÊ*CORAÇÃO*LHÊ*BEM*SALVES*VOCÊ*META*DIÁRIO*
TAMBÉM*EU*"ZEZÉ" GONÇALVES*OBRIGADÃO*APRESENTADOR*DÊ*VALOR*É*RETA*RELICÁRIO* MÊ*FAVORECEU*Á*SATISFAÇÃO*PRÁ*"POETA*SOLITÁRIO*****?*01*01*2.016*AS*18*30*

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