Os trabalhos sobre internet das coisas e 5G serão conduzidos pelo Inatel.
A inauguração de um centro de cooperação de tecnologia da informação em Santa Rita do Sapucaí (MG) na tarde de 15 de Março, selou a primeira parceria brasileira no segmento com a Coreia do Sul.
Pelo acordo, os coreanos irão investir cerca de R$ 3 milhões em três anos. Os trabalhos, voltados para criação de novas infraestruturas de internet, serão conduzidos pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Essas infraestruturas são a chave para que melhorar o acesso e o uso da internet no dia a dia.
Essa parceria vai ser colocada com o Inatel, oferecendo infraestrutura e sua equipe, a Coreia do Sul entra com o apoio de empresas e consultores, equipamento, conhecimento na área, e um investimento de 1 milhão de dólares.
De acordo com o diretor da equipe global de parceiros do Ministério da Ciência, das Tecnologias da Informação e Comunicação e Planejamento Futuro da República da Coreia do Sul, Hang-Jae Lee, a parceria resulta de negociações iniciadas em 2015 entre os dois governos. A dificuldade de pequenas empresas coreanas em entrar em outros mercados é a apontada como a motivação inicial das conversas. Atualmente, o Brasil também é visto como uma experiência.
"A Coreia é um país pequeno, então é um desafio utilizar a tecnologia [que temos] em uma área extensa. Seria interessante estudar como seria essa experiência. O Brasil é um país grande, com uma grande população concentrada em centros urbanos e, nesse caso, se parece com a Coreia, o que facilita e reduz custos para introduzir tecnologia da informação. O Brasil também é um país que tem liderança na América Latina e os brasileiros usufruem muito de internet, celulares e smartphones, área em que a Coreia tem grande desenvolvimento", observou Hang-Jae Lee.
Desde janeiro, o laboratório de IoT testa a primeira experiência do tipo que saiu do papel: a automatização do monitoramento de iluminação do campus da faculdade. São 75 postes interligados a um computador que levanta dados como consumo de energia, variação de luminosidade (para ligar e desligar lâmpadas) e problemas nos equipamentos. A mesma solução tecnológica também é testada em duas cidades do interior de São Paulo- em Valinhos (SP) e Águas de São Pedro (SP).
"Para que a internet das coisas seja viável precisamos ter uma infraestrutura de redes e por isso começamos com esse teste. A proposta é que ele seja levado para a cidade de Santa Rita do Sapucaí. O próximo projeto é criar a casa inteligente, a smart house, onde vamos validar outras ideias inteligentes que também poderão ser aplicados para a população e para as empresas", planeja.
O professor Marcos Antônio Alberti acredita que o apoio coreano vai acelerar todo esse processo. Em 2012, ele se mudou para a Coreia do Sul junto com a família. A experiência de um ano no país asiático ampliou sua visão a respeito de um mundo conectado.
"Tudo funciona na Coreia. A internet é mais rápida e mais barata do que a brasileira, há wi fi disponível por onde você vá e, em 2012, eles já estavam aplicando a internet das coisas nos pontos de transporte público. Tudo o que você precisava saber sobre o metrô- locais de paradas, horários, problemas atrasos-, tudo era informado em um painel eletrônico. Eu tinha um pacote de 100 Mb/s [download e upload na internet] e pagava R$ 70. Na minha casa, aqui no Brasil, eu tenho um de 10 Mb/s e pago R$ 80", comenta.
Desde maio de 2013, a Coreia do Sul testa tecnologia 5G de internet. Conforme o Ministério de Ciência e Tecnologia do país, 1,5 bilhão de dólares já foram investidos nesse projeto, que deve estar acessível a toda a população em 2020 e permitirá, por exemplo, a transmissão de filmes em streaming com resolução 4K, quatro vezes maior do que o das atuais TVs Full HD. Entre 2020 e 2026, os lucros com a venda dessa infraestrutura são estimados em 31 bilhões de dólares.
No Brasil, a criação de uma infraestrutura nacional de 5G é conduzida pelo Inatel junto a outras instituições de ensino e pesquisa, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O principal foco do trabalho está em encontrar uma solução de internet para áreas fora dos centros urbanos, que ainda possuem grandes problemas de conexão.
Por uma internet mais rápida e eficiente
Quando falam em tecnologia da informação, pesquisadores brasileiros e coreanos voltam a sua atenção especificamente para 5G, infraestrutura que promete entregar uma velocidade de conexão com a internet até 20 vezes superior à oferecida hoje pelo 4G, e para internet das coisas – ou IoT (Internet of Things), como é chamada no exterior –, baseada no conceito de integração entre os mais diversos itens e ferramentas do cotidiano. São dois projetos que já estão em estudo no Inatel.
4 comentários:
Que bobeira e falta de assunto. Declaração de amor no face nessa idade? Que horror.....só rindo pra não chorar
Está confundindo Facebook com o Blog?
Pobreza de espírito!
Kkkkkkkkk
Por que o Deputado Bilac Pinto nunca direcionou ou pelo menos indicou Brazópolis para receber um empreendimento deste porte?
A brasa é sempre puxada para a sardinha de Santa Rita, não é!
E Brazópolis quer ser diferente, como?
Enquanto o município continuar indo a reboque de cidades como Sta. Rita, nem mesmo as migalhas das mesas das mesmas colherá.
Brazópolis pode sim ter empreendimentos deste nível, porém, somente se tiver as pessoas certas nos lugares certos! Mas do jeito que tudo está e vai, Brazópolis continuará na mesma e nunca será diferente. E por sinal, "diferente" nunca foi sinônimo de mudança e prosperidade, pode ser também sinônimo de diferente para pior!
E as fabricas prometidas na eleição pra Brasopolis?
Quem se elegeu tá empregado né com salario de 2.500, 3.500 e até de 10.000!
E a economia do Carnaval? Cade a prestação de contas da camara e da prefeitura?
Queremos emprego em Brasópolis e não em outras cidades!
Queremos investimento em Brasópolis e não como muitos fazem investimento pessoal em outras cidades! Traíram e continuam traindo Brasopolis não acreditando nela!
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