Você partiu tão cedo,
meu irmão.
Quanta vida ainda existia
em você...
Por que?
Por que partir assim,
sem mais nem menos, nos deixando apenas as lembranças?
Você foi um ser humano
incrível, com seu jeito “meio maluco” de ser, você foi um grande exemplo pra
todos nós.
Você sabia amar de
verdade. Seus olhos viam em todo ser humano somente o lado bom. Todos para você
eram iguais, todos eram especiais.
Tinha o dom de pedir
perdão quando era preciso e dizer “eu te amo” com o coração. Sempre com uma
palavra amiga, você fazia questão de mostrar que todos eram especiais pra você. Talvez
você nunca tenha notado que era especial em sua simplicidade, mas você era
muito especial.
Tão especial que o Pai
lhe quis perto dele.
Você teve que ir, pois
nosso mundo era pequeno pra você, muito pequeno para um ser humano tão grande!
O meu amor por você
nunca morrerá. Você estará guardado eternamente em meu coração e em todos os
corações que tiveram o honra de conviver com você.
Nosso coração está
doendo, mas sabemos que agora você está completamente feliz...
Adeus, meu irmão
querido!
Que Deus o recompense
por toda bondade que você sempre carregou em seu coração.
A saudade está doendo
muito, mas assim foi a vontade do Pai, e se ele quis assim é porque seria
melhor pra você...
Fique em paz, meu
querido irmão!
Meu irmão Agenor
Eugênio nos deixou semana passada aos 52 anos de idade.
Além das irmãs, deixa
os filhos Raphael, Raphaela, Raniel e Renato, além da nora Tatiana, do genro Ricardo,
do netinho Gabriel e outros familiares.
O QUE NOS RESTA É O CÉU - Agenor Eugenio
Noronha Dias – Escrita em 2005.
Acordo,
Abobalhado,
E levanto autômato...
Vou em direção à
janela,
Meia aberta
Vejo o mundo,
Esquadrinhado pelo
beiral
E pela folha fechada.
Constato,
Abestalhado,
Que o infinito é
azul...
Meus olhos,
Ingênuos,
Filhos de pai da mesma
estirpe
Viram fontes
moribundas
Que gotejam lágrimas
inúteis
Nas florestas
destruídas.
Encosto a folha aberta
Tudo fica escuro...
Deito-me,
Posso morrer,
Mas o infinito é
azul...
6 comentários:
Tio Gê, vai deixar imensas saudades.
Va com Deus, irmao! Sua irma descreveu com maestria o seu breve caminhar neste mundo. Meus sentimentos aos familiares.
Um grande amigo que se foi. Quantas vezes tomamos umas geladas juntos. Nunca me lembro de nenhuma conversa triste, nenhum papo negativo. Ele nunca escondia aquela risada escandalosa e gostosa dele. Uma pena que vá tão cedo. Fará muita falta aos amigos. Infelizmente faz muito tempo que não vou para Brazópolis, mas levo boas lembranças deste amigo de infância, de adolescência. Para quem não sabe o Agenor foi um goleiro meia boca que tinha na beira da linha, e que várias vezes jogamos bola juntos. Ele era uma pessoa de um QI elevado com uma facilidade de aprender incrível escondida por atrás daquele jeitão esculachado que lhe era peculiar. Vá em paz meu amigo. Tenho a convicção que o curto tempo que você viveu neste mundo foi muito intenso e valeu a pena, tanto para você quanto para gente que foi agraciado de tê-lo em nosso convívio. Vá com Deus. Armando Oliveira
Bonito poema, Fátima. O Agenor era seu irmão? Se era, está explicado: tinha poesia correndo pelas veias, assim como a tinham Seu Antônio Noronha, Zezé Noronha e outros Noronhas. Que pena que não o tenha conhecido.
Era meu irmão sim, José Eustáquio. E está fazendo muita falta. Ele era um porta nato. Pena que quase nunca guardava seus poemas.
Lindas palavras Armando, você o descreveu muito bem.
Agenor é eternamente saudade...
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