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19 de janeiro de 2011

BIOGRAFIA DE JOÃO MÁRIO BRAGA MENDONÇA ( O Menestrel )

João Mário Braga Mendonça, nasceu em Brazópolis, em 13 de dezembro de 1929, filho de João Cândido Mendonça e Maria Braga Mendonça. Seu pai era proprietário da antiga Casa Braga, um estabelecimento de secos e molhados fundado no ano de 1911 pelo seu avô materno, o saudoso Martinho Braga.Numa família de oito irmãos ele era o quinto.

João Mário fez o curo primário no G.E. “Cel. Francisco Braz” e o curso ginasial no Ginásio Brazópolis. Iniciou o curso científico na cidade de Itanhandu, mas com a perda de seu pai, em 1947 teve que interromper seus estudos para gerir os negócios da família. Com o encerramento das atividades comerciais, em 1955, João Mário, que já havia obtido seu diploma de Técnico em Contabilidade na cidade de Santa Rita do Sapucaí, passou a exercer a profissão. Obtendo mais tarde o diploma de Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Pouso Alegre passou também a exercer a advocacia.

Casou-se em 27 de dezembro de 1965, com Neusa Cintra Mendonça, filha de José Cintra Siqueira, o saudoso Zé do Tronco, e Dona Itália Cipresso Cintra. O casal teve três filhos: Débora Cintra Mendonça, professora, residente em Sta. Rita do Sapucaí, Bruno Marcos Cintra Mendonça, técnico em Eletrônica e Analista de Suporte(graduou-se em Ciências da Computação, área em que atua em uma grande empresa em São Paulo), reside em Jundiaí-SP.

e João Mário Braga Mendonça Filho (Juninho), Fisioterapeuta e empresário em Brazópolis.

Após suas atividades como comerciante, João Mário se enveredou intensamente pelos caminhos da arte, algo que parecia trazer enjaulado dentro de si como que só aguardando o momento de explodir, extravasando seu verdadeiro sentimento de artista nato.Foi uma verdadeira surpresa para os seus familiares, pois ele sempre fora até então uma pessoa bastante discreta, calada, de temperamento tímido. Dos anos sessenta ao fim da década de oitenta , João Mario, que chegara a dirigir a Rádio Difusora, juntamente com Fábio Faria Gomes, passou a integrar o grupo teatral, TAB ( Teatro Amador de Brazópolis); ingressou no Coral “Vozes de Euterpe”; tornou-se seresteiro e crooner do Conjunto musical “Pioneiros do Ritmo”; foi redator de jornais locais: o “Brazópolis”; o “Can- Can” e o “Reálias”. Neste último foi um de seus fundadores. Tornou-se bastante conhecido como o “Menestrel”. Com esse pseudônimo cresceu e se agigantou como jornalista, pois através de seus versos satíricos ele pintava, com comicidade e ironia, fatos do cotidiano .

Passou a se interessar pelas folias de Mômo passando a compor belas e animadas marchinhas de carnaval (letra e música),

João Mário foi um dos fundadores do Bloco "Unidos do Vargem Grande" e autor dos sambas enredos do bloco,sendo "Lua Dourada" o samba composto no primeiro ano que o bloco desfilou (1981 ou 82). Os hinos dos blocos "Grêmio" e "Peralta" são anteriores. Ainda compôs o hino do bloco "Para o ano sai melhor".

Participou de muitos festivais em Brazópolis e cidades vizinhas, sendo vencedor de vários.

João Mário faleceu a 15 de janeiro de 1990.


5 comentários:

Débora disse...

Que lindo ele está nesta foto! Um gatão de olhar profundo e sorriso discreto...
Muitas saudades,paizão...

Anônimo disse...

`Grande homem , grande caráter, saudades..........

Débora Mendonça disse...

Bem, percebi alguns equívocos do autor da biografia, alguns já removidos. Mas, mesmo assim, vamos às correções: Bruno, meu irmão, além de técnico, também é Analista de Suporte(graduou-se em Ciências da Computação, área em que atua em uma grande empresa em São Paulo (reside em Jundiaí).
Juninho é Fisioterapeuta e também empresário em Brazópolis. João Mário foi um dos fundadores do Bloco "Unidos do Vargem Grande" e autor dos sambas enredos do bloco,sendo "Lua Dourada" o samba composto no primeiro ano que o bloco desfilou (1981 ou 82). Os hinos dos blocos "Grêmio" e "Peralta" são anteriores. Ainda compôs o hino do bloco "Para o ano sai melhor".Todos esses dados ainda estão sendo compilados devidamente para serem publicados em livro pelos seus filhos. Acredito que não se deve medir um homem pelo seus títulos, mas sim pelo que se tornou, ao longo de sua vida, através de suas experiências. Mas devemos ser justos e imparciais ao publicar notícias de outrem. Não é mesmo? Abraços.

Fátima Noronha disse...

Oi Débora, bom você fazer as correções pois aqueles foram os dados que me passaram.
Vou colocar esses novos dados pra ficar tudo certinho.
Obrigada!

Débora Mendonça disse...

Fátima, eu é que agradeço, tenha certeza!
Obrigada por tudo! Abraço!

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