
Bendito castigo!...
No final do ano houve uma festa, uma festa de despedida dos alunos do terceiro ano. Os alunos queriam se despedir da querida professora mas eu estava triste e estou certo que todos estavam também, apesar do gostoso chocolate, do bolo e das homenagens preparadas pelas alunas da sala.
É que havia chegado o fim daquele convívio tão querido com uma professora que todos queriam como sua própria mãe. E aquele ambiente de alegria forçada teria continuidade, mas D. Titi chegou com ela uma notícia que transformou as lágrimas de despedida em lágrimas de alegria. Ela havia pedido à diretora para continuar com nossa classe no quarto ano.
Eu havia até rezado para isto acontecer. Foi um quarto ano tão bom, mas tão bom que até convite de formatura fizeram.
(Artigo publicado no jornal “Brasópolis”,
em Dezembro de 1981)
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