Participe da Cavalgada da Lua Cheia! Um encontro imperdível de cavaleiros e amazonas na cidade de Brazópolis - MG no dia 8 de julho, sábado.
Às 19h o encontro é no Bar do Renatinho seguindo para o Bar e restaurante da Madalena, no bairro Araújo, onde haverá show sertanejo com Island Leonard, comida mineira e completo serviço de bar.
Informações: (35) 99738-5878
Realização: Venda da Madalena
6 ANOS LEVANDO AS NOTÍCIAS DA TERRINHA QUERIDA
AQUI, FÁTIMA NORONHA TRAZ NOTÍCIAS DE SUA PEQUENA BRAZÓPOLIS, CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS.
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E-MAIL DE CONTATO: fatinoronha@gmail.com
27 de junho de 2017
24 de junho de 2017
Poesia para um poeta - Elizete Esteves
(PARA SR. DOMINGOS CIPRESSO)
Por entre as ladeiras
Em momentos de poentes
Cantaste o amor em prosa
Fizeste feliz tanta gente.
Porque o poeta, meu amigo,
Faz da dor a esperança
E mesmo que centenário
Tem coração de criança.
Cantaste as ladainhas
Cantaste a saudade, a dor
Porque o poeta, meu amigo,
Nada mais é, que um cantor.
Todos felizes e surpresos
Como chegaste a este dia
Mas o poeta, meu amigo,
Sabe
Que seu alimento é a poesia.
Mas hoje cantaremos a você
Tão sensível, tão acolhedor
Porque o poeta, meu amigo,
Merece a suavidade da flor.
Que a poesia seja luz
Em sua alma, em sua vida
Seus versos serão eternos
E a canção que eles sopram, jamais esquecida.
Por entre as ladeiras
Em momentos de poentes
Cantaste o amor em prosa
Fizeste feliz tanta gente.
Porque o poeta, meu amigo,
Faz da dor a esperança
E mesmo que centenário
Tem coração de criança.
Cantaste as ladainhas
Cantaste a saudade, a dor
Porque o poeta, meu amigo,
Nada mais é, que um cantor.
Todos felizes e surpresos
Como chegaste a este dia
Mas o poeta, meu amigo,
Sabe
Que seu alimento é a poesia.
Mas hoje cantaremos a você
Tão sensível, tão acolhedor
Porque o poeta, meu amigo,
Merece a suavidade da flor.
Que a poesia seja luz
Em sua alma, em sua vida
Seus versos serão eternos
E a canção que eles sopram, jamais esquecida.
23 de junho de 2017
TE AMO, BRAZÓPOLIS QUERIDA! – Maria Maria
Morei por aí, em vários lugares,
Tive tempos bons e tempos ruins,
Mas em minhas moradas outra morada sempre queria
A minha morada natal
A minha terra Natal.
Minha querida pequena Brazópolis!
Não me importa se aqui não tem nada,
Aqui tenho amigos e com eles sempre tenho o que fazer.
Não me importa se aqui as pessoas falam muito,
Melhor falar muito do que nem um bom dia me dar.
Não me importa se aqui não tem emprego,
Faço uns artesanatos, uns quitutes e saio vendendo.
Não me importa se as ruas estão feias e sujas,
Ando olhando pro
alto, admirando este céu maravilhoso.
Não me importam o que falam, se falam mal ou falam bem,
Amo minha terra incondicionalmente.
Minha terra, meu
berço, meu canto,
Aqui nasci, aqui
quero morrer.
Te amo, Brazópolis querida!
20 de junho de 2017
DOMINGOS CIPRESSO FILHO COMEMORA SEU CENTENÁRIO!
(Fotos de Maiara Carvalho)
Nossa cidade está em festa!
Afinal, não é sempre que podemos comemorar o centenário de um conterrâneo tão querido.
Um homem digno, batalhador, querreiro, amigo, carinhoso... e um grande poeta!
Nosso querido poeta Domingos Ciresso Filho completou 100 anos.
Um século!
Esta bênção é para poucos e não só a você, Seu Dominguinhos, mas a todos nós que temos o prazer de conhecê -lo.
Que a alegria o acompanhe por todos os momentos de sua vida.
Que Deus continue guiando todos os seus passos e iluminando cada vez mais o seu caminho.
Sua simpatia contagia a todos que têm o prazer de conviver ou mesmo ter um "dedinho" de prosa com você. Pois você é uma pessoa especial, iluminada e todos nós merecemos receber, pelo menos pouco, de sua luz.
Seu Domingos, ou mais carinhosamente "Seu Dominguinhos", nunca se esqueça o quanto é especial para nossa cidade, para sua família e seus amigos.
Parabéns pelo seu Centenário.
Parabéns por tudo o que é. Parabéns por este dia de festa e alegria, por ser amigo de tantos.
Um amigo que merece os melhores votos de saúde e paz.
Continue firme na esperança dos sonhos, você nasceu para realizar, você nasceu para alcançar.
Que a felicidade se faça sempre presente em todos os momentos de sua vida!
Que as bênçãos do céu
esteja sobre você e que a paz que lhe desejamos hoje lhe acompanhe sempre!
A partir de agora ainda mais bênçãos estarão prontas para serem derramadas em sua vida!
Feliz Aniversário, grande homem!!!
Um pouco da vida de Domingos Cipresso Filho:
Dominguinhos nasceu em Brazópolis em 25 de maio de 1917.
Casou-se, em 1950, com a professora Dona Aparecida Freitas Cipresso com quem teve is filhos Sara, Cibele, José de Lurdes, Assis, Ivam e Régis.
Frequentou o Grupo Escolar Cel Francisco Braz e o Ginásio Brazópolis.
Ainda jovem foi fundador do Jornal "Sangue Moço " que fez muito sucesso entre os estudantes.
Foi também flautista da Banda Santa Cecília, participando também de outras bandas e diversos festivais.
Antes de seus 20 anos partiu para o Rio de Janeiro, onde ingressou no Campo dos Afonsos. Era um admirador da aviação.
Depois de longo tempo foi promovido a Sargento e mandado para servir em zona de guerra, no extremo sul do Brasil. Serviu ao Brasil antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial.
Pedindo licença do serviço militar, voltou a Brazópolis.
Prestou concurso público e foi nomeado Servidor do Estado.
Dedicou toda sua vida ao seu grande talento: a literatura.
Foi redator do Jornal Brazópolis, publicou os livris "O Velho e o Rio... e outros versos.
Participou dis livros "Brazópolis - 100 Anos de Emancipação Política" e "Castelo - Antologia da Academia de Letras e História".
Ocupa a cadeira no. 6 da Academia Brazopolense de Letras e História, cujo patrono é João Mário Braga Mendonça.
(Dados extraídos do livro "Escritores de Brazópolis" de Edgard e Isa Guimarães)
19 de junho de 2017
O AMOR É UM LAVANDÁRIO -Renato Lôbo
Maria, irmã de Marta e de Lázaro, entra na sala onde estão os convidados, gente importante. Ela leva num vaso de alabastro 1 libra de perfume, de nardo puro e precioso, e ela unge com ele os pés de Jesus e ela os enxuga com o cabelo. E a casa inteira fica tomada do perfume.
Que época aquela! Que época a nossa!
Cheira mal tudo o que existe de podre no Reino da Dinamarca. E isso deforma a capacidade de entendimento; até de perceber o que há de bom ao redor. O olfato é o mais fantástico centro de interpretação da vida. Anda difícil fazer boas interpretações!
Quando alguém coloca em si gotas de perfume, o mesmo perfume, fabricado em grande escala, torna-se único, apenas seu, a sua marca no mundo. A pessoa se transforma numa espécie de mapa, uma fonte íntima de conhecimento. Seu perfume é sua autobiografia.
Foi assim com o perfume da Elisa, minha professora. Durante anos eu guardei numa caixinha de madeira um pedaço de algodão embebido naquele perfume. Até que o perfume se foi, e a caixinha, e boa parte da vida.
Todo perfume narra uma história, fala de nós, conta como estamos. Os perfumes são nossos patrimônios afetivos. Cada instante tem seu odor, cada estação do ano tem seu odor, cada pessoa tem seu odor.
É assim quando chego à minha terra e percebo um perfume que só eu percebo. Talvez os que morem lá se esqueceram de como é, por estarem mergulhados nele. Minha terra não tem apenas palmeiras onde canta o sabiá; tem também perfume.
No Banquete de Xenofonte, Lícon interroga Sócrates sobre qual deve ser o perfume de um homem. Sócrates dispara: A virtude. Densidade existencial, a virtude é um perfume em 3D.
No profeta Ezequiel, o cheiro do povo é o melhor odor que Deus quer aspirar (Ez 20,41). Nem o perfume do orvalho nos campos, nem o cheiro das ofertas no altar, mas o cheiro do povo. Se o cheiro de cavalo era preferível ao do povo? Ezequiel pensava diferente!
No Cântico dos Cânticos existe uma montanha de aromas. A gente lê literalmente com o nariz. O mosto e as romãs, as mandrágoras perfumadas, os figos e as maçãs, os canteiros de bálsamo e o lírio que goteja, a mirra e o aloés, o nardo e o açafrão, o cálamo e a canela. Se memória olfativa é impossível entender o texto e o amor. O Cântico dos Cânticos é um livro de cheiros e sabores, um mapa do deslumbrante e sofrido caminho que uma carícia percorre.
Cheirando aquele livro descobrimos uma gramática do amor.
O amor é mais a exposição do que a posse, mais a súplica do que o dado, mais a sede do que a barragem, mais a conversa de mendigos que o discurso de triunfadores. O amor é lavandário.
Como precisamos!
Cadê o perfume de Maria?
Que época aquela! Que época a nossa!
Cheira mal tudo o que existe de podre no Reino da Dinamarca. E isso deforma a capacidade de entendimento; até de perceber o que há de bom ao redor. O olfato é o mais fantástico centro de interpretação da vida. Anda difícil fazer boas interpretações!
Quando alguém coloca em si gotas de perfume, o mesmo perfume, fabricado em grande escala, torna-se único, apenas seu, a sua marca no mundo. A pessoa se transforma numa espécie de mapa, uma fonte íntima de conhecimento. Seu perfume é sua autobiografia.
Foi assim com o perfume da Elisa, minha professora. Durante anos eu guardei numa caixinha de madeira um pedaço de algodão embebido naquele perfume. Até que o perfume se foi, e a caixinha, e boa parte da vida.
Todo perfume narra uma história, fala de nós, conta como estamos. Os perfumes são nossos patrimônios afetivos. Cada instante tem seu odor, cada estação do ano tem seu odor, cada pessoa tem seu odor.
É assim quando chego à minha terra e percebo um perfume que só eu percebo. Talvez os que morem lá se esqueceram de como é, por estarem mergulhados nele. Minha terra não tem apenas palmeiras onde canta o sabiá; tem também perfume.
No Banquete de Xenofonte, Lícon interroga Sócrates sobre qual deve ser o perfume de um homem. Sócrates dispara: A virtude. Densidade existencial, a virtude é um perfume em 3D.
No profeta Ezequiel, o cheiro do povo é o melhor odor que Deus quer aspirar (Ez 20,41). Nem o perfume do orvalho nos campos, nem o cheiro das ofertas no altar, mas o cheiro do povo. Se o cheiro de cavalo era preferível ao do povo? Ezequiel pensava diferente!
No Cântico dos Cânticos existe uma montanha de aromas. A gente lê literalmente com o nariz. O mosto e as romãs, as mandrágoras perfumadas, os figos e as maçãs, os canteiros de bálsamo e o lírio que goteja, a mirra e o aloés, o nardo e o açafrão, o cálamo e a canela. Se memória olfativa é impossível entender o texto e o amor. O Cântico dos Cânticos é um livro de cheiros e sabores, um mapa do deslumbrante e sofrido caminho que uma carícia percorre.
Cheirando aquele livro descobrimos uma gramática do amor.
O amor é mais a exposição do que a posse, mais a súplica do que o dado, mais a sede do que a barragem, mais a conversa de mendigos que o discurso de triunfadores. O amor é lavandário.
Como precisamos!
Cadê o perfume de Maria?
Funcionários da Prefeitura – José Mauro Noronha
No cinquentenário
da Câmara Municipal de Brazópolis, sob a presidência do Dr. Euclides Machado de
Souza, ficou registrado, em foto comemorativa, além dos vereadores, no destaque
os funcionários da prefeitura.
Consultando
funcionários que ainda vivem, conseguimos o nome dos demais, inclusive os
apelidos pelos quais eram conhecidos, para que, no futuro as fotos não sejam
apenas de uma imagem com personagens anônimos, e sim o registro de nomes
daqueles que, no exercício da função pública, prestaram relevantes serviços a
nossa comunidade. As fotos comemorativas, que se encontrava no arquivo da
Câmara, passaram por limpeza e restauro das molduras antigas, estão na
Secretaria da Câmara Municipal e futuramente poderão ser entronizadas no
Plenário da Câmara.
Em pé, da
direita para esquerda: 1-José Augusto dos Santos( "Zé Augusto");
2-José Ignácio Sandy, "Juca Sandy"; 3- Ruth Pelegrino; 4- José
Natalino Liboa; 5- Omir Faria; 6- Domingos Cipresso Filho
"Dominguinhos";7- Inácio Gonçalves de Oliveira;
Sentados, da
direita para esquerda: 8-Luiz Mendes; 9- Adalberto Lopes; 10-"José da
Cal"; 11- João Olegário Noronha.
José Mauro
Noronha- Assessor Jurídico da Câmara Municipal de Brazópolis
Fonte:
14/04/2012
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