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26 de abril de 2017

HE de Itajubá poderá realizar de 20 a 30 transplantes de fígado por ano

No Brasil existe uma demanda de 20 transplantes para cada 1 milhão de população. Tendo isso como parâmetro, em Minas Gerais deveriam ter sido feitos no ano passado cerca de 500 transplantes para atendimento da demanda, mas apenas 100 procedimentos foram realizados. Isso significa que muitos pacientes não foram transplantados, e estão na fila ainda esperando por um transplante, ou infelizmente vieram a óbito. A cada 10 pacientes que entram na fila do transplante, 10% são transplantados, pouco mais de 30% continuam na fila e cerca de 30% vem a óbito antes do procedimento.

Para melhorar um pouco essa estatística e também atender os pacientes de transplante em toda a região, o Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Itajubá realizou no último dia 19 de março, o primeiro de transplante de fígado do Sul de Minas, tornando Itajubá a primeira cidade com menos de 100 mil habitantes a fazer o procedimento de alta complexidade em toda América Latina.

Com essa grande conquista do transplante de fígado essa triste estatística pode ser positivamente influenciada. O HE poderá realizar de 20 a 30 transplantes de fígado por ano.

O Dr. Marcelo Bruno de Rezende, especialista em Cirurgias do Aparelho Digestivo e coordenador do Programa de Tutoria de Transplantes de Fígado, explica que o feito é de grande importância para a região. Por se tratar de um procedimento de alta complexidade, que exige muito tanto da instituição quanto dos profissionais envolvidos, a realização de um transplante de fígado significa também uma melhoria geral no atendimento para todo Sul de Minas.

O primeiro paciente com um fígado transplantado no HE foi um grande sucesso, comprovando a qualidade dos profissionais envolvidos e também da instituição que sem preza pelo melhor atendimento.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns ao HE de Itajubá e todo seu corpo funcional, os quais vêm evoluindo em suas trajetórias científica e profissional ao dedicarem-se e focarem-se na saúde como um bem e não como apenas um direito propalado pela classe política rasa, a qual vira e mexe tentam empurrar-lhe seus problemas municipais de saúde como hospitais e santas casas falidos pela ingerência, incompetência, abuso de poder e desvios de finalidade de uma maneira gera
Firme no reio HE!!!
Faltou foi é vergonha para os que fizeram e fazem a manutenção do precário e do ineficiente para proveito próprio!!!
Baixem a cabeça e sigam o bom exemplo! Talvez assim, ainda tenham a chance de ter um leito hospitalar com lençóis limpos e sem remendos para, com dignidade, repousarem em seus momentos finais!

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