Amado ou odiado, uma coisa é certa: poucos ficam indiferentes quando o assunto é Sport Club Corinthians Paulista, o “timão”. Fundado em 1º de setembro de 1910 pelos operários Joaquim Ambrósio, Rafael Perrone, Carlos da Silva, Antônio Pereira Francisco Rebolo, e Anselmo Correia, o time do coração de milhões de brasileiros teve um alfaiate como primeiro presidente: Miguel Bataglia, que no discurso de posse afirmou:
“O Corinthians vai ser o time do povo.”
Duas semanas depois, o time faz o primeiro treino, em terreno baldio alugado. Em 1913, pede vaga na Liga Paulista de Futebol. Surge o primeiro distintivo: um C e um P sobrepostos. Em 1920, acrescentam a bandeira de São Paulo, o nome do clube e a data de fundação, num círculo negro com fundo branco. O brasão definitivo surge apenas em 1926, com o timão, os remos, a âncora e a bóia no lugar do círculo, emblema conservado até hoje e projetado pelo pintor paulista Francisco Rebolo (1902-1980). Nesse mesmo ano o clube compra a Fazendinha, lugar do futuro estádio do Parque São Jorge.
Curiosidade:
A primeira camisa oficial era creme, com frisos pretos nos punhos e nas golas. Com as constantes lavagens, o creme desbotava. Sem dinheiro para novas camisas, a diretoria escolheu o caminho mais simples: branco e preto.
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