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2 de janeiro de 2014

AO SOM DE DEBUSSY (homenagem ao Vilela e ao Coral Vozes de Euterpe) - Reginaldo Cano



Ao som de Debussy quedo-me extático.

Me rendo ao imaginário, à inspiração,

Que não busquei, mas que se me oferece

Qual vinda, conduzida vibração

Que emitem harmoniosos instrumentos,

Fazendo o derredor se transmudar

De estéreo, racional, petrificado,

Em algo do etéreo incorporado.

Ao som de Debussy quedo-me em transe.

Não sou mais o que era, já sou outro.

Nem sei se estou em mim, estou ligado

À melodia que transcende este lugar.

Já meu pensar não pensa, é sentimento

Além de espaço e tempo a evolar-se.

Ao som de Debussy já não sou nada,

Ao todo então me sinto incorporado.

Ao som de Debussy eu já sou tudo,

Pois se identidade antes tinha,

Perdi-a na harmonia do Universo.

Justa homenagem ao Vilela e ao Coral Vozes de Euterpe, grupo que muito admiro.

Um comentário:

José Eustáquio Cardoso disse...

Muito bonito. Se fosse uma corrente em forma de poema, eu assinaria embaixo, acrescentando minha própria homenagem ao Zé Vilela. Mas, sublinho, se fosse corrente seria poema. E muito bem urdido. Parabéns ao Reginaldo.

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