Esclarecimentos sobre a situação do Banco do Brasil em Brazópolis

 Nesta sexta-feira, dia 15/02, em reunião extraordinária conjunta da Defesa Civil e CONSEP, na  sede da Câmara Municipal de Brazópolis,  convidados  pelo promotor de justiça, Dr. Atílio Ferdinando Pellicci,   autoridades, vereadores,  representantes de  conselhos e outros órgãos, da imprensa e da prefeitura, para avaliação e esclarecimentos sobre a situação do Banco do Brasil.

Dr. Atíllio explicou que a partir da interdição  do prédio pela Defesa Civil, os clientes estão sem atendimento eficiente e questionou que providências estão sendo tomadas, tanto pelo Banco do Brasil quanto pelo proprietário do prédio da Câmara Municipal.

“Toda a comunidade está passando por dificuldades  com o fechamento temporário do Agência. Estamos interessados em resolver o problema da melhor maneira possível. Cogitou-se a possibilidade de uma parte da agência funcionar neste prédio, mas como o Banco do Brasil é um sociedade de economia mista existe uma lei que impede tal procedimento”, explica Dr. Atíllio.

“O Banco do Brasil, através de seus funcionários e também de sua gerente, Sra. Regina Vianna, o Coordenador Municipal da Defesa Civil, Arq. Cleber Henrique Ribeiro, e o proprietário do prédio, Sr. José Apolinário Martins, estão sendo cobrados insistentemente pelos clientes que querem uma solução imediata para o problema”, continua ele. “Meu intuito é ajudar a população  e esclarecer, de uma vez por todas,  como está a situação hoje e o que está sendo feito para minimizar os problemas”.

Sra. Regina Vianna, Gerente da agência, fez questão de dizer que estava presente ali  para esclarecer as dúvidas,  mas não estava falando oficialmente pelo Banco do Brasil, pois de oficial só há os laudos. “Cheguei em Brazópolis  e me deparei com as pessoas preocupadas, sem saber o que fazer. A Defesa Civil interditou o prédio e ficou de me apresentar o Auto de Interdição que recebi apenas ontem, dia 14/02, como assim foi com  o Laudo do Corpo de Bombeiros. Procurei o Pe. Cesar para que ele comunicasse à população que voltaríamos a funcionar neste prédio a partir de quarta-feira,  fazendo avisos na Matriz e no programa “A Voz da Paróquia”, o que ele fez de boa vontade. Mas depois fiquei sabendo que o Banco não poderia vir para o prédio da Câmara e nem voltar ao prédio por causa de interdição. E que   não podemos voltar para desinterdição, inclusive pela engenharia do Banco. Voltando, estaríamos  expondo todos a riscos, mesmo riscos de vida”

Ela também explicou que estão cobrando  a presença de funcionários  no posto de autoatendimento e que  neste tipo de posto, o serviço é realizado pelo próprio cliente. Mas mesmo assim está disponibilizando vigilantes e funcionários para auxiliar, principalmente os idosos que têm mais dificuldades.

Ela conta que ontem, 5ª-feira, 15/02, esteve aqui o engenheiro do Banco do Brasil para avaliar a situação, juntamente com o proprietário, mas tudo é oficioso.  “A Defesa Civil está interditando e não condenando o prédio, que precisa de reparos. A solução momentânea  para os serviços que não podem ser feitos  no auto atendimento é procurarem as agências de Itajubá ou Paraisópolis”.

Regina também explica que depósitos  podem ser feitos em qualquer agência do Banco do Brasil, mas  para descontar cheque de terceiros  ele deve estar nominal,   com a presença e documentação do cliente. Alguns serviços podem ser feitos por telefone e  pela internet, mas são muito limitados. As pessoas que estiverem com cartões vencidos,  indo pessoalmente e com documentos, conseguirão realizar a operação.

Dr. José Mauro Noronha, advogado do proprietário José Apolinário Martins, diz que calcula que os reparos no prédio demorarão por volta de  7 dias  e  ficará faltando apenas a colocação de manilhas pela Prefeitura. Já foi entregue um laudo técnico de engenharia atestando que a estrutura da edificação não foi danificada. A Defesa Civil solicitou o projeto de reforma ao Sr. José Apolinário, e logo que receber vai analisar e liberar a execução da obra.

Mas a Sra. Regina explica que, mesmo estando tudo pronto e o prédio liberado pela Defesa Civil existem ainda alguns trâmites, como o laudo do Técnico do Banco do Brasil. 

O Arq. Cleber  explica que a Defesa Civil só pode liberar o prédio após ver, analisar, discutir o projeto.

Dr. Atíllio pergunta da possibilidade da colocação de outro caixa na cidade, ou atendimento móvel na forma de trailer como os existentes em temporadas nas prais e a gerente Regina explica que estão providenciando e procurando um imóvel para uma gência provisória, mas que não está sendo fácil, pois não encontram nenhum imóvel adequado e que seria por apenas 3 meses, e  mesmo assim com um atendimento precário, mas que  já melhoraria a situação. 

O Promotor questionou a possibilidade de haver  em Itajubá um  caixa, com funcionários daqui, especialmente para atender os brazopolenses. A gerente explicou que ela vai tentar fazer o possível para que consigam um atendimento especial.

Dr. Atíllio então sugeriu que as autoridades e a Associação Comercial se reúnam e  façam um ofício para ser enviado a Belo Horizonte  pedindo mais empenho da superintendência. 

Finalizando a Sra. Regina pediu que a defesa civil instale o aviso de interdição provisória do prédio, para conhecimento e esclarecimento da população.

Aqui a relação de pontos de atendimentos emergenciais:

Retiradas de dinheiro, saldos e extratos: Autoatendimento da Praça da Matriz  e em Luminosa.

Pagamentos de contas:
Correios;
Casa Lotérica;
Braz Center Papelaria (Vanildo);
 Papelaria Grafite (Juliano Vizoto).

Outros serviços: Qualquer outra agência do Banco do Brasil, por telefone ou internet.