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25 de agosto de 2017

CURIOSIDADE MUSICAL: Lavou e cozinhou antes de saber que era RAINHA

Nascida em 1917 e batizada Vicentina de Paula Oliveira, ela deixou a paulista Rio Claro no início da década de 1930. Em São Paulo, trabalhou de babá, arrumadeira, ajudante de cozinha, cozinheira de hotel. Em 1933, enquanto limpava uma escola de dança, cantava. O professor ouviu e a convidou a participar de uma turnê. Julgavam que seu nome não era artístico, ela se rebatizou: Dalva de Oliveira.
Atrás de seu sonho, partiu para o Rio. Trabalhando em fábrica de chinelos, o dono a descobriu: era também diretor da Rádio Ipanema. Canta em várias rádios, faz dueto com Noel Rosa. Em 1936, conhece Herivelto Martins, que, com Nilo Chagas, formava a dupla Preto e Branco. Apresentam-se juntos, dando origem ao Trio de Ouro. Acumulam sucessos: Praça Onze; Ave Maria no Morro; Segredo.
Casa com Herivelto, têm dois filhos, Ubiratã e o futuro cantor Peri Ribeiro. A separação ruidosa, em 1950, inicia guerra musical entre os ex-amantes. Dalva grava Tudo Acabado; Errei Sim; Que Será; Palhaço; Olhos Verdes; Ave Maria. Eleita Rainha do Rádio em 1952, é uma das três intérpretes de maior público da época, ao lado de Marlene e Emilinha. Faz sucesso em Portugal e Buenos Aires. Grava em Londres. Morreu no Rio, em 1972, aos 55 anos.
Testemunhos de porte dão conta da excepcional artista que ela foi. Perguntaram a Villa-Lobos qual era nossa melhor cantora popular: “Dalva de Oliveira”, respondeu o mestre de bate-pronto. E Grande Otelo cravou: “Essa mulher canta com o útero.”

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